terça-feira, 9 de junho de 2009

Kaká, Kleber, patrocínio...

Kaká mais uma vez mostrou ser um atleta diferenciado também fora do campo. Por ordem ou não do Real Madrid, isso não importa, tratou com discrição a ida para o time merengue. Sem alarde, não sucumbiu aos pedidos de exclusiva da toda poderosa. Ignorou os microfones durante quase uma semana e exatamente por ser o que é, não foi criticado por manter silêncio da segunda maior negociação da história do futebol. Agora, ele será bem aceito pelas estrelas espanholas do Real? Ou será boicotado?

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Depois da expulsão do último domingo, Kleber parecia um santo. Não entendeu porque da expulsão e foi para os microfones com cara de menino chorão dizer que está sendo impedido de trabalhar em seu país e, por isso, acha melhor ir embora. As imagens que algumas emissoras conseguiram captar do pisão que o gladiador deu em Lauro mostrou que a auréola sobre o camisa 30 não é tão reluzente assim. Ele mereceu, no mínimo, um cartão amarelo pelo lance. O fraco árbitro preferiu expulsá-lo, como todos os semideuses assopradores de apito fazem em lances como o do jogo de domingo. Para evitar confusão, coloca os dois para fora. Mas em um aspecto o atacante celeste tem razão. Está sendo caçado em campo e o tanto que está apanhando é um absurdo.

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Uma vergonha a transmissão do encontro dos Atléticos pelo PFC, no último domingo. Para começar o repórter disse que o minuto de silêncio respeitado era em homenagem às vítimas do “Boeing 747” da Air France. Não era Airbus? Durante a partida Renan levou um chute no nariz, saiu de campo sangrando e o narrador disse que ele “estava usando da experiência para esfriar a partida, e que se o jogo estivesse empatado não ficaria tanto tempo assim deitado no gramado”. As imagens falam por si.

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Segundo as informações o Cruzeiro anunciará amanhã o novo patrocinador master do clube. Falou-se em Fly Emirates e o maior patrocínio do Brasil. Não deve ser essa a empresa e os números provavelmente serão bem mais modestos. Com o Cruzeiro fechando a marca que vai estampar em sua camisa, o Atlético será o único dos 20 clubes da Série A sem patrocínio. Claro que Alexandre Kalil sabe onde o calo aperta, mas talvez o dirigente esteja pedindo alto demais.

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2 comentários:

Bessas disse...

Com relação ao patrocínio do galo concordo com Kalil. Não é o patrocinio do armazém da esquina que vai salvar as contas do galo.
Com relação ao Kléber discordo novamente de vc. O Kléber está sofrendo muitas faltas?sim, como qualquer atacante. Agora assisti como qualquer outro torcedor do Cruzeiro os jogos, e não vi o Kléber ser caçado, vim sim sofrer faltas.Até parece que todos os árbitros estão perseguindo o Kléber.

Cézar Vouguinha Cunha disse...

Rivelle! Muito bem observado na narralçao do jogo entre Atléticos.. Uma brincadeira aquilo.. Triste ouvir o que ele disse sobre o Renan! Em relação aos patrocínios, só falta o Galo.. e o Fla também num tem jogado com nenhum estampado na camisa.. Abraços!!