terça-feira, 18 de maio de 2010

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Galo campeão pela 40a vez

Foto: Paulo Filgueiras/ EM D.A Press

O título atleticano, o 40º da história alvinegra, não tem discussão. Não há o que contestar. Foi o time que mais venceu no torneio – nove vezes – menos perdeu, apenas uma e balançou as redes 41 vezes. Foi coroada a competência.


Levou o campeonato a sério e, mesmo não valendo nada para muitos, causa um mal-estar danado para quem o perde. Vanderlei Luxemburgo acertou o time aos poucos, até encontrar a formação ideal com os jogadores que tem em mãos. Vale lembrar que o Cruzeiro, supercampeão em 2003, começou a ser montado em 2002. Disputando um campeonato mais fácil que o Brasileiro, este Galo deu frutos antes.

A partida do Atlético ontem, contra o Ipatinga, foi cirúrgica. Gastou o tempo, tocou a bola, fez o Ipatinga correr e, quando ameaçou, foi mortal. Digna de final. Sem espetáculo, mas com precisão letal.

Para ser ainda mais simbólico, coroado com gols do atual ídolo alvinegro, Diego Tardelli, e do xodó da Massa, Marques, nesse que foi seu último campeonato mineiro.

A festa de ontem, na Praça Sete, coração de BH, foi daquelas para entrar para a história. Título comemorado com o povo, do jeito que deve ser.

Parabéns ao Galo, 40 vezes campeão estadual!!!

sábado, 1 de maio de 2010

Amanhã será conhecido último Campeão Mineiro do "velho" Mineirão



Nunca concordei muito com aqueles que, em Minas Gerais, dividem as conquistas dos clubes do estado como antes e depois do Mineirão. Separar as histórias é, na minha opinião, como tornar menos importante os feitos de Satyro Taboada, Niginho, Ninão, Geraldo II, Kafunga, Said, Jairo e Mário de Castro.


Mas, amanhã, será um dia histórico para esses quase 45 anos do Estádio Governador Magalhães Pinto. Por volta das 18 horas deste domingo, Atlético ou Ipatinga darão a última volta olímpica como campeão estadual do “velho” Mineirão.

A partir de 2011, o palco das grandes decisões em Minas Gerais será o Independência ou, eventualmente, a Arena do Jacaré e Ipatingão. O estádio da Pampulha fechará suas portas para dar lugar a um moderno estádio, pronto para a Copa do Mundo e Copa das Confederações.

Nesses 44 anos de Campeonato Mineiro disputados no estádio várias foram as histórias, façanhas, decepções e surpresas. A começar pela hegemonia celeste, do time comandado por Raul, Dirceu Lopes e Tostão, campeão cinco vezes consecutivas nos primeiros anos do estádio. Passando pelo esquadrão do Galo do final da década de 70 e início de 80, hexacampeão mineiro, maior sequência vista no Mineirão.

Inesquecíveis foram as decisões com públicos que passavam das centenas de milhares, como em 1997, quando o Cruzeiro venceu o Villa Nova e ergueu a taça diante de, dizem, mais de 130 mil pessoas.

Ou como esquecer lances de grandes finais? Marcelo e Reinaldo vencendo o Cruzeiro, campeão da Libertadores, no Mineiro de 1976, Eder e Oliveira brilhando em um clássico, sob sol e chuva; Robson impedindo um tri do Atlético, Alessandro calando a reação atleticana contra o América, Fábio buscando duas bolas na meta após sofrer um gol de costas, ou os dois 5 a 0 consecutivos do Cruzeiro sobre o arquirrival.

Amanhã, quando o último torcedor deixar o estádio para comemorar o título e fecharem os portões do gigante da Pampulha estará sendo escrita mais uma página do palco maior de emoções do futebol das Gerais.

Que vença o melhor!