sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nervos de aço

Os cinco primeiros:

Qualquer tropeço na fase final de Brasileiro pode valer o título. E na 33ª rodada, dos cinco primeiros, três atuam em casa e não podem sequer pensar em empate. Amanhã, o Flamengo recebe a Portuguesa. E deve vencer; Mesma situação do Grêmio, que encara o Figueirense. O São Paulo terá o Inter misto e chama a torcida para lotar o Morumbi. Os outros dois tem paradas indigestas. O alto-astral Cruzeiro vai a Goiânia encarar o Goiás e o Palmeiras joga no litoral, contra o Santos.

Os quatro últimos:

O Ipatinga, respirando por aparelhos, recebe o Coritiba. O Tigre tem que vencer cinco em seis partidas para se manter na Série A. Os triunfos têm que começar amanhã. O cabisbaixo Vasco tem outro jogo no Rio. Dessa vez é o clássico contra o Fluminense. Vitória cruzmaltina faz o time empatar em pontos com o tricolor das Laranjeiras. O Atlético/PR conta com a força da torcida na Arena para vencer o Sport e sair do G4 do mal. O Náutico, que vem de três empates seguidos, pega em casa o outro rubro-negro, o Vitória. Resumindo: TODOS OS QUATRO ÚLTIMOS COLOCADOS JOGAM EM CASA...

... o que pode sugerir perigo para a turma que está logo acima do G4 do mal. Portuguesa e Figueirense, como já foi dito, tem partidas difíceis contra times da parte de cima da tabela, e o Flu pega o Vasco. O outro logo acima, o Atlético, recebe um algoz dos tempos modernos, o Botafogo, para quem já perdeu quatro partidas este ano, duas de goleada, sendo uma delas um estrondoso 5 a 2, no Mineirão.

Nervos à flor da pele neste final de semana.

Kalil nos braços do povo

Finalmente, Alexandre Kalil é o presidente do Atlético.

Algo que já se anunciava em 2000, quando o Atlético parecia entrar nos eixos. O presidente era Nélio Brant, o time voltava à Taça Libertadores, após o vice-campeonato brasileiro do ano anterior e uma parceria com um grupo econômico batia às portas de Lourdes.

Mas, a bola dá muitas voltas e os bastidores atleticanos fervem. Nélio Brant caiu. Mesmo assim Kalil formou uma parceria forte com Ricardo Guimarães, que durou apenas dois anos.

O time começou a despencar até terminar na segunda divisão nacional.

Se o céu de brigadeiro que se anunciava no início do milênio tivesse perdurado no alvinegro, Kalil teria sido eleito presidente no pleito que levou Ziza Valadares à presidência, há quase dois anos.

Kalil chega com atraso ao posto maior atleticano, mas levando a esperança de milhões de atleticanos.

Kalil é a cara do Atlético. Passional que, ao meu ver, não é defeito e sim qualidade para um dirigente de futebol. Desde que essa paixão venha acompanhada de competência, assim como Zezé Perrela é no Cruzeiro.

Mas uma das primeiras declarações do novo presidente me preocupou. Levado por essa paixão e pelo momento de euforia, Kalil anunciou sua posse junto com a Massa, no jogo do dia 16.11, contra o Vasco, com ingresso a R$5.

Totalmente aceitável que Kalil queira “contratar’a torcida, como ele mesmo disse e transformar o Mineirão em um caldeirão, mas não dá mais para fazer futebol com ingressos desse valor.

A conta é simples. Caso o Atlético leve 40mil torcedores contra o Vasco, a R$5, a renda será de R$200 mil. Se o preço médio do ingresso fosse R$12, por exemplo, com um público de 20 mil, pequeno para os padrões alvinegros, já daria uma renda de R$240 mil. Vinte mil torcedores a menos e R$40 mil a mais nas bilheterias. Sem contar que com 40 mil torcedores, as despesas serão bem maiores.

Mas o que a Massa queria aconteceu. Kalil se tornou presidente e comandará o clube, tomara, pelos próximos três anos. É certo que ele cumprirá o que disse ontem, passará uma vassoura em Lourdes, mandando para a rua aqueles que fingem trabalhar e apenas mamam nas tetas alvinegras.

Kalil vai encher o Atlético de gente de bem e ele, macaco velho dos bastidores alvinegros, não se deixará levar por tapinhas nas costas que, certamente recebeu ontem, daqueles que quase jogaram o Galo no abismo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008




Os conselheiros atleticanos estão, desde o início da manhã, começando a definir o futuro do Galo.

Alexandre Kalil deverá ser eleito presidente do Atlético para os próximos três anos e terá muito trabalho pela frente.

A começar por arrumar até o próximo dia 05 de novembro dinheiro para quitar os salários dos jogadores, atrasados a quase três meses.

Os últimos times razoáveis que o Atlético teve, foram quando Kalil estava à frente do futebol.

Vale lembrar que estes times, o de 1999 e 2001, não eram de encher os olhos. Sofriam para vencer fora de casa e tinham graves problemas de peças de reposição, mas foram os últimos que fizeram os atleticanos ter orgulho da equipe.

Kalil entende de futebol e o Atlético está precisando disso.

Acredito também que promoverá uma revolução no alvinegro. Fará uma limpeza na folha de pagamento do clube, mandando para a rua muita gente que finge trabalhar no Atlético. Isso não é segredo para ninguém, pois ele mesmo já afirmou que não pode a folha salarial dos funcionários ser igual a dos jogadores.

Concordo com ele.

Mais tarde, informações sobre o pleito na colina de Lourdes.

Embolado lá em cima, vacilos no meio e previsível lá embaixo

Os primeiros minutos de futebol do Cruzeiro contra o Grêmio foram para deoxar o torcedor empolgado.

Com 14 segundos, os celestes já venciam a partida.

Após os 15min. O Grêmio equilibrou e até levou perigo ao gol do Fábio, mas sem sucesso.

No segundo tempo, Jonathan fez um belo gol, sem ângulo, e Guilherme livre de marcação, deu números finais à partida.

O Cruzeiro segue firme na luta, um ponto atrás dos líderes.

O Grêmio agora tem a companhia do São Paulo, ambos com 59 pontos. O tricolor venceu o Botafogo no Engenhão, por 2 a 1, com direito a gol polêmico do alvinegro, anulado pelo bandeira.

Também um ponto abaixo dos tricolores está o Palmeiras, que sofreu, mas venceu o Goiás, por 1 a 0.

Quem ficou para trás foi o Flamengo. No encontro de rubro-negros, não superou o Vitória no Barradão, ficando no 0 a 0. O Mengo é quinto, com 56 pontos.

Na parte intermediária da tabela, o Atlético até saiu na frente do Coritiba, no Paraná, mas não segurou o resultado e perdeu por 2 a 1. Juninho contribuiu para a virada coxa branca.

O Inter não conseguiu superar o Náutico, no Beira-Rio. Se o outro gaúcho sofreu um gol antes do primeiro minuto, o Colorado levou no último.

E lá embaixo, a Portuguesa começou a abrir a sepultura do Ipatinga com a vitória por 2 a 0. Restam seis partidas e o Tigre precisa vencer ‘só’cinco.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A piada de ontem...


Alguém acredita que com Maradona como técnico da seleção argentina, essa cena irá se repetir?
Os dirigentes de lá afirmaram que foi bastante estudada essa comissão técnica com um monte de treinadores.
Em casa que todo mundo manda...
Pelo menos de uma coisa os argentinos poderão se alegrar, terão mais talento no banco que os brasileiros.
Pelo menos com a bola nos pés.

Para todos os gostos...

Hoje tem favoritos? Tem, sim senhor!

O Coxa, contra o combalido Galo, sem cinco titulares, no Couto Pereira.

O Inter, contra o ameaçado Náutico, no Beira-Rio.

E decisões? Para todos os gostos...

no Mineirão, entre Grêmio e Cruzeiro. Tropeço celeste deixa os mineiros praticamente sem chances. Vitória gremista será um presente dos deuses para o time do Roth.

No Engenhão, para o ascendente São Paulo se aproximar do líder, ou para o Botafogo ainda alimentar uma ponta de sonho de entrar no G4.

Na Bahia de todos os santos, onde Obina é rei, entre os rubro-negros Vitória e Flamengo. O Vitória para se confirmar na zona da Sul-Americana, o Fla para se manter entre os quatro.

No Palestra, entre os verdes Palmeiras e Goiás. O time do Luxa, para mostrar que não está caindo de produção e o Goiás, para voltar a ser o melhor do returno.

No Canindé, que deve ter público ridículo. A Lusa luta para sair do G4 do mal, o Tigre, nem com uma vitória respira, mas sonha.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Quero minha cidade de volta

Uma notícia hoje, pela manhã, me deixou estarrecido.

Um garçom do Karaíba foi morto com uma garrafada no pescoço.

Não sei detalhes, mas como a maioria das violências urbanas, o motivo deve ter sido estúpido.
E o que menos importa é o motivo mas, sim, o fato.

Parêntese: para quem não conhece, Karaíba é o local mais freqüentado de Santa Bárbara. Bar, restaurante e hotel, localizado no centro da cidade.

Há muito tempo Santa Bárbara já não é a mesma da minha infância. O progresso (que nem é tão grande assim), aumento da criminalidade, a insensatez do homem transformaram a cidade, antes pacata, numa terra de ninguém.

Ficou perigoso voltar para casa, à noite, numa cidade de apenas 30 mil habitantes.

Há dez anos, notícia de assassinato na cidade era motivo de comentários por meses.

Hoje, não. Ficou banal, como a própria vida.

E o policiamento na cidade? Será que aumentou? Provável que não.

Talvez quando a morte bater à porta de algum “conhecido”, a situação mudará.

Ou não, sei lá...

Quem sabe, quando lá, segurança pública render votos.

Mas a verdade que aquela frase que dizia que o negócio é ganhar a vida e voltar para o interior para ter uma vida tranqüila já não está valendo mais.

“Na primeira noite eles se aproximame
roubam uma flordo nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
Poema de Eduardo Alves da Costa

São Judas Tadeu



Hoje, 28 de outubro, os católicos comemoram o dia de São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis.


Terceiro maior alvo de devoção no país – atrás de Nossa Senhora Aparecida e Santo Expedito – São Judas é o padroeiro do Flamengo.


Muitas foram as vezes que torcedores, treinadores e dirigentes rubro-negros foram aos pés do santo orar por dias melhores para os lados da Gávea.


Certo é que muitas foram também os agradecimentos por títulos e vitórias.


Mas São Judas, como todo bom santo, olha também pelos outros torcedores e esportistas.


E hoje é dia de muita oração para aqueles que buscam o impossível no esporte.


O Ipatinga, por exemplo, levanta as mãos aos céus para escapar da Série B. O time passou todo o campeonato no G4 do mal, trocou de treinador pela quarta vez no campeonato e agora além de ganhar, tem que rezar. Verdade que ainda depende somente do seu futebol mas, que futebol?


Felipe Massa também clama por São Judas. A missão do brasileiro da Ferrari é ingrata na última corrida do ano. Precisa tirar sete pontos do líder, Lewis Hamilton, para se sagrar campeão em Interlagos, domingo. Quem sabe Hamilton não comete outra barbeiragem, como aquela do ano passado?


O Galo deve bater um papo com o santo. Ano conturbado, time fraco e ameaçado, eleições na próxima quinta-feira. São Judas poderia ajudar para que a maré vire e o pão do time de Lourdes comece a cair com a manteiga pra cima. E que a competência passe a ser a tônica da nova administração alvinegra.


Que São Judas continue sempre olhando por nós e dando aquela força para resolvermos nossos problemas.


Amém!


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Notícias do final de semana

No final de semana que...

... o Corinthians foi a principal notícia dos canais de TV;

...que o Gabeira deu um sufoco no Governo Federal, Estadual e até na Universal (do Reino de Deus);

...que o eleitor de BH afirmou “minha bunda ninguém chuta”,

tivemos , ora pois, Brasileirão:

e os tricolores saíram rindo à toa, na rodada que começou na quarta-feira.
Grêmio e São Paulo venceram...

E o Flu, sábado, atropelou o Palmeiras. Deixou o G4 do mal e subiu três posições (foi quem mais saltou na rodada);

O Galo finalmente saiu de onde estava há oito rodadas, mas ao invés de subir, caiu uma posição. Perdeu o lugar para o Santos, que afastou qualquer chance de rebaixamento.

O Cruzeiro conseguiu perder para o péssimo Furacão. Celestes, coloquem na conta do Thiago Heleno, expulso aos 20min. Ou então, na do Adilson Batista, como fazem a cada derrota.

O Ipatinga, após a derrota em casa para o Botafogo em crise, agora precisa de cinco vitórias em sete partidas para não cair. Alguém crê? Eu, não.

Náutico, Portuguesa e Figueirense parecem brigar para saber quem fica mais próximo do G4 do mal. Os dois primeiros empataram no jogo que fizeram no Aflitos, o Figueirense segue levando de 3, 4, 5...
quarta-feira tem mais.

domingo, 26 de outubro de 2008

Dia ruim para os mineiros

Quando o Ipatinga acordou, já levava 2 a 0 do Botafogo.

Partida melhor para o Fogão tentar sair da crise, impossível. Pegou um Tigre sem dentes que, sem sombra de dúvidas, cairá. A não ser que o Sobrenatural de Almeida entre em campo e ajude o time do Itair. No final do jogo, o time carioca ainda ampliou para 3 a 0.

Em Curitiba, Thiago Heleno destruiu qualquer chance do Cruzeiro vencer a partida. Possivelmente se o zagueiro não tivesse sido expulso, os celestes sairiam da Arena com um bom resultado. O Furacão é muito fraco. Mesmo com um a menos durante quase toda a partida, o Cruzeiro teve chances de empatar e, ainda, contou com a péssima pontaria dos atacantes paranaeneses que perderam gols na cara de Fábio.

No Mineirão, o Atlético mostrou que dificilmente vencerá algum time superior nesta reta final do Brasileiro. Jogou bem o 1tempo, saiu na frente, mas no intervalo bastou o Inter colocar um pouco mais de vontade que empatou e virou a partida na segunda etapa. Menos para para os alvinegros que Pedro Paulo conseguiu empatar.

O Galo finalmente deixou a 12 posição, mas ao invés de subir, caiu uma colocação.

Corinthians de volta

A notícia de ontem foi a volta do Corinthians.

Irritante a transmisão da Globo da partida Flu 3x0 Palmeiras. Esqueceram do que acontecia no Maracanã para em todo momento mostrar a torcida, os gols, a grama do Pacaembu.

Tudo pela audiência. Imagino um palmeirense assistindo a partida do verdão pela TV.

Ao contrário do que tentam mostrar, a subida do Corinthians não foi maior do que a do Atlético, Palmeiras, Botafogo e, principalmente, Grêmio. Todos eles, aliás, não fizeram mais que a obrigação.

Colocam a Fiel nas alturas, mas esquecem do que A Massa fez em 2006. Coisa de paulistas.

E acredito que a volta do Corinthians foi até mais "sem graça" que a dos outros grandes. O time foi tão superior que não passou por sustos. Méritos para a diretoria e elenco do Pq. São Jorge, além do ótimo Mano Menezes.

Resta saber qual grande ocupará a vaga deixada pelo Timão.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Flamengo passeia, Grêmio e São Paulo vencem

Tricolores contra rubro-negros.

No Morumbi, debaixo de chuva, o São Paulo sofreu, mas venceu o Vitória, por 2 a 1. Jogo no estilo Muricy, sem espetáculo mas com os três pontos que fizeram o tricolor chegar àvice-liderança.

No Olímpico, o gol de Reinaldo, com 2minutos de partida, foi o que salvou o Grêmio. Porque o restante da partida foi muito ruim e, tanto o tricolor quanto o Sport, pareciam torcer para acabar logo o jogo. E o Grêmio segue líder, se recuperando da derrota para a Portuguesa.

Show no Rio

O Flamengo parecia treinar no Maracanã, contra o Coritiba. Verdade que os Coxas tiveram chances quando a partida estava 0 a 0, mas depois que Obina Leo Moura abriu o placar, o Fla bailou.

Obina fez mais um;

Ibson marcou outro;

Maxi decretou a goleada;

E Bruno, cobrando penalti deu números finais ao massacre.

Se a rodada de domingo foi tudo que o Cruzeiro queria, a de ontem obrigou os celestes a vencer o Atlético/PR, amanhã, em Curitiba.

Porque se não vencer, pode cair para a quarta posição com uma vitória do Palmeiras sobre o Flu, que também não será fácil.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mais uma lista polêmica

Está no UOL:

CNN elege Corinthians x Palmeiras a 9ª maior rivalidade do mundo

Do UOL Esporte
Em São Paulo

A rede norte-americana de televisão CNN publicou em seu site, nesta quinta-feira, uma lista com os dez clássicos de maior rivalidade do futebol mundial. O duelo paulista Corinthians x Palmeiras aparece em nono lugar.

Para a CNN, o clássico de maior rivalidade no planeta é Rangers x Celtic, dois times escoceses. "Não são divididos apenas pelo futebol, mas também pela religião. Os torcedores do Rangers são da comunidade protestante, e os do Celtic, da católica", argumenta a emissora

A matéria descreve também as características do único confronto brasileiro que aparece na lista. "Esse clássico tem aproximadamente 100 anos. O Corinthians era o único clube da cidade, mas um grupo de italianos se afastou para formar o Palmeiras, ganhando o apelido de 'traidores' pelos corintianos. O Morumbi é o maior estádio em São Paulo e todos os clássicos são disputados lá, embora o Pacaembu, que recebe os jogos do Corinthians, também é palco para o clássico."

Neste ano, os arqui-rivais se enfrentaram apenas uma vez, e o time alviverde venceu por 1 a 0, gol do chileno Valdivia. A última vitória da equipe alvinegra foi em 2006: 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, ocorreram quatro triunfos palmeirenses.

Compõem a lista confrontos conhecidos dos brasileiros, como o italiano Roma x Lazio, o argentino Boca Juniors x River Plate e o uruguaio Peñarol x Nacional. Entretanto, outro duelos de pouca repercussão no Brasil têm destaque para a CNN, como Al Ahly x Zamalek, do Egito, Red Star Belgrado x Partizan Belgrado, da Sérvia, e Wydad x Raja, de Marrocos.

O ranking

1º) Celtic x Rangers (Escócia)
2º) Roma x Lazio (Itália)
3º) Boca Juniors x River Plate (Argentina)
4º) Al Ahly x Zamalek (Egito)
5º) Galatasaray x Fenerbahce (Turquia)
6º) Olympiakos x Panathinaikos (Grécia)
7º) Red Star Belgrado x Partizan Belgrado (Sérvia)
8º) Wydad x Raja (Marrocos)
9º) Corinthians x Palmeiras (Brasil)
10º) Peñarol x Nacional (Uruguai)

O link: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/10/23/ult59u175267.jhtm

Nota do blog: Não vou nem sonhar em perguntar porque Atlético x Cruzeiro não faz parte da lista, seria bairrismo demais.
Mas e o Fla x Flu? Real Madrid x Barcelona? Milan x Inter?

O futebol de ontem

O futebol é mesmo impressionante.

O Vasco (oito jogos sem vitória) e lanterna da competição vai ap Serra Dourada enfrentar o Goiás (oito jogos sem perder) e líder do returno.

Talvez nem Roberto Dinamite imaginasse a vitória cruzmaltina. Mas ela aconteceu, por 4 a 2, com direito a dois gols de Edmundo.

Pela Sul-Americana, Alex mostrou que é mesmo um dos melhores jogadores em atividade no país. Na minha opinião, o melhor. Com dois belos gols, despachou o Boca, com 2 a 0, e deu esperanças do Inter seguir na competição.

O Palmeiras foi derrotado em casa. Quando ainda estava 0 a 0, houve um gol de falta, que o árbitro não deu. A bola bateu no travessão, dentro dol gol próxima à linha e saiu.
Muitos condenaram o árbitro.

Exceto o sempre ponderado Marcos. E ele estava correto.

No jogo de ontem, pior mesmo foi a atitude do árbitro no lance do pênalti. Mandou voltar por causa da paradinha, mas não teve a mesma atitude na segunda cobrança, quando o goleiro se adiantou tanto que quase travou a cobrança do Diego Souza.

E hoje tem mais jogão:

Fla x Coritiba, no Maraca. Rubro-negro com chances de G4.

Grêmio x Sport, no Olímpico. Tricolor não pode nem pensar em empate.

São Paulo x Vitória, no Morumbi. A mesma frase acima.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Clap, clap, clap

Está no Observatório da Imprensa:


DRAMA DE SANTO ANDRÉ

Quem matou Eloá?

Por Nelson Hoineff em 21/10/2008

A desastrada participação da mídia eletrônica no episódio do seqüestro de Santo André (SP) revela menos sobre o seqüestro do que sobre a própria mídia. O seqüestrador não tinha antecedentes e estava tomado pela emoção. Tornou-se um assassino pela sua inabilidade em lidar com uma situação circunstancial. A televisão, porém, essa incentivou – e provocou – o assassinato.

A mídia tinha inúmeros antecedentes – e estava movida pela cobiça. O seqüestrador vai passar alguns anos numa penitenciária, apanhar bastante, possivelmente ser estuprado e ser devolvido para a sociedade inutilizado. A mídia, nesse período, já terá tirado proveito de várias dezenas de casos semelhantes. Para os programas policialescos, o caso de Santo André será na melhor das hipóteses lembrado como um número. Um bom número que só interessa ao Comercial.

A impunidade de um tipo de "jornalismo" (o nome vai entre aspas para preservar a dignidade da atividade) movido pela hipocrisia, pela estupidez e pela maldade só não é maior que o dinheiro que ele gera. No episódio de Santo André, a mídia (ou uma certa mídia) foi um agente ativo dos acontecimentos. O desfecho só foi possível pela ação direta da cobertura ao vivo da TV sobre o seqüestrador, pela sua capacidade em entronizá-lo como uma rápida celebridade midiática (não mais efêmera do que qualquer outra), de transtorná-lo, de amplificar uma ação criminosa pueril e deixar o seqüestrador sem opções. Tudo, enfim, o que já é conhecido por quem acompanhou o caso.

Não há dúvida possível sobre quem de fato matou a jovem de 15 anos. Para a mídia que matou a jovem não há punição e muito menos remorso. Já na manhã seguinte, as emissoras disputavam o privilégio de falar com a nova advogada do seqüestrador, uma pobre senhora já àquela altura deslumbrada com os holofotes, isca viva de repórteres e "âncoras" à espera da carniça.
Quem saca primeiro

O mau jornalismo que se pratica em boa parte da televisão brasileira tem a perversa característica de não alimentar dúvidas do espectador sobre o que ele está vendo. Ele – que para as emissoras não é um indivíduo, mas um consumidor – dificilmente se dá conta das circunstâncias que levam à espetacularização do fato policial e do que isso representa para a sua banalização.

Os espectadores são levados a acompanhar o desfecho de um seqüestro da mesma forma como acompanham o grand finale de uma série de ficção, sem perceber que ambas estão sendo escritas da mesma maneira: a ficcional tendo como base o papel, a real como matéria-prima a manipulação dos sentimentos dos protagonistas – a audiência e os diretamente envolvidos nos acontecimentos. Uns como os outros, seres humanos.

Na cobertura do dia-a-dia, helicópteros e holofotes acompanham ao vivo até as mais banais rixas de rua, e é um milagre que não as transformem todos os dias em crimes pesados. Isso acontece para gerar um ponto percentual de audiência, e para que isso aconteça os espectadores são induzidos a acreditar na relevância daquelas pequenas disputas.
A má televisão não hesitou um segundo em transformar um obscuro namorado abandonado de 22 anos numa celebridade instantânea, como se fosse um reality show com direitos gratuitos. A morte de uma menina e a destruição de famílias foram corolários espetaculares desse sucesso.

Está na hora das suítes, depois os especiais e as matérias requentadas, até que essa mesma televisão transforme outro infeliz no sucesso do momento – e o repórter que sacar primeiro um celular gere aquele 0,1% de audiência capaz de vender algumas caixas de iogurte a mais.

A propósito: como era mesmo o nome completo daquela menina que jogaram pela janela?

o link: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=508JDB002

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Manchete do jornal O Tempo

Manchete do jornal O Tempo, de hoje, 21/10

Paulino faz "faxina" no Galo
Demitidos teriam comportamento incompatível com as funções ocupadas no clube alvinegro

O link: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=93621

Comentário do blog: meu Deus!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Até a próxima semana


Por motivos especiais, este blog ficará sem atualização até a próxima semana!

Seqüestro de Sto. André

Primeiro uma jornalista fofoqueira negocia com um seqüestrador, como se fosse capacitada para isso;

Depois, um jornalista manda um recado ao seqüestrador que estava assistindo ao programa dele e critica a jornalista fofoqueira;

Então, um programa de televisão voltado para a “família brasileira” pede ao seqüestrador que, caso esteja assistindo ao programa, aparecesse na janela. Assim, como se fosse tomar um ar.

Depois, o mesmo seqüestrador superstar pendura uma camisa do, supostamente, seu time do coração na janela e o superintendente deste time vai tentar “ajudar” nas negociações.

No meio disso tudo seqüestrador e vítima conversaram com canais de TV e outra vítima, que já havia sido libertada, volta para o cativeiro por livre e espontânea vontade. A polícia diz que ela não é mais refém.

Daqui a pouco devem lançar a enquete: qual o seqüestro mais famoso?Este, de Santo André ou o do Silvio Santos?

Parece que ninguém pensa nas famílias envolvidas. O holofote e a audiência são mais importantes.

É, assuntos policiais já foram tratados com um pouco mais de seriedade nesse país.

Fim de semana especial

Galo e Cruzeiro

Vander Lee

Minha Preta não fala comigo
Desde primeiro de janeiro.
Ela me deu a mala eu fui dormir na sala,
Fiquei sem dinheiro.
Não tem mais feijoada, nem vaca atolada,Rabada ou tropeiro.
Já fez greve de cama diz que não me ama,Quebrou meu pandei......ro
Na hora do cruzamento, ela deu impedimentoOu falta no goleiro
Pra aumentar meu tormento, meu irmãoEu sou Galo e ela é Cruzeiro
Com o gol anulado, saí do gramado, voltei pro chuveiro
Isso tudo porque, meu irmão,Eu sou Galo e ela é Cruzeiro
Caí de centroavante,Pra médio-volante, agora sou zagueiro,
No último domingo ela foi jogar bingo
E eu fiquei de copeiro
Ela fala, eu me calo, ela canta de galo
Lá no meu terreiroEla apita esse jogo, ela é quem bota fogo
No nosso palhei......ro,
Ela finge que não, mas no seu coração
Ainda sou artilheiro,
Só faz isso porque, meu irmão
Eu sou Galo e ela é Cruzeiro

Seleção irrita em casa, mais uma vez

A cada partida no Brasil, a Seleção consegue despertar o que antes era apenas modismo.

A torcida contra.

Basta assistir a uma parte do jogo para se irritar com o time.

Apático, sem inspiração ou interesse.

Depois, culpam o adversário que não deixou jogar.

Ingênuos são os outros que, atuando em casa, enfrentam o time do Dunga de peito aberto.

Assim, até o time do Dunga ganha, e bem.

Com o 0 a 0 de ontem, com a Colômbia, já são três partidas em casa sem marcar gols.

Primeiro a forte Argentina, depois a fraca Bolívia e ontem os disciplinados colombianos.

Aí, não tem torcedor que aguente.

Dos últimos 18 pontos, a seleção conquistou apenas a metade.

E não custa lembrar que o último triunfo no Brasil, contra o Uruguai, há quase um ano, foi no sufoco em noite de Julio Cesar e de um iluminado Luis Fabiano.

Parece que os jogadores quando descem nos aeroportos daqui, esquecem o futebol pelos campos mundo afora.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

?

Qual seleção entrará em campo, logo mais, contra a Colômbia?

A que resolveu em 20 minutos a partida contra a Venezuela?

Ou a sem vontade que jogou no Engenhão, contra a Bolívia?

A que atropelou o Chile, em Santiago?

Ou a burocrática que enfrentou a Argentina, no Mineirão?

A comandada em campo pelo Kaká?

Ou a dirigida pelo Dunga fora das quatro linhas?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Galo no Maraca

Escrevi no post abaixo que o Atlético não é acostumado a vitórias no Maracanã.

Movido pela curiosidade, fui pesquisar quantos foram os triunfos alvinegros no “maior do Mundo”.

Tarefa fácil graças ao trabalho do Emmerson Maurílio e equipe do centro Atleticano de Memória, através do site Galo Digital.

Que este blog agora adiciona aos favoritos.

Abaixo, os números atleticanos no templo do futebol brasileiro:

TOTAL DE JOGOS: 79
VITÓRIAS: 18
EMPATES: 21
DERROTAS: 40
GOLS PRÓ: 91
GOLS CONTRA: 129
SALDO DE GOLS: - 38



Primeira Partida:
15/11/1955 – Atlético 0 x 5 Flamengo

Última Partida:
11/10/2008 – Atlético 3 x 0 Flamengo

Atlético x Flamengo
23 jogos, 4 vitórias, 4 empates, 16 derrotas, 24 GP, 43GC

Atlético x Vasco
16 jogos, 4 vitórias, 6 empates, 6 derrotas, 15GP, 20GC

Atlético x Fluminense
14 jogos, 5 vitórias, 4 empates, 5 derrotas, 22GP, 23GC

Atlético x Botafogo
13 jogos, 2 vitórias, 4 empates, 7 derrotas, 17GP, 25GC

Atlético x América/RJ
8 jogos, 1 vitória, 3 empates, 4 derrotas, 8GP, 12GC

Atlético x Bangu
2 jogos, 1vitória, 1 derrota, 1GP, 1GC

Atlético x Corinthians
1 jogo, 1 vitória, 4GP, 0GC

Atlético x Seleção Brasileira
1 jogo, 1 derrota, 0GP, 5GC


O link da pesquisa: http://www.galodigital.com.br/enciclopedia/index.php/Maracanã

Fim de semana para lavar a alma

Nem o mais otimista dos atleticanos imaginava a exibição de sábado no Maracanã.

Nem o mais pessimista dos rubro-negros acreditava que o Flamengo saísse do maior do mundo sem os três pontos.

Nem se Policapro Quaresma acompanhasse futebol, sonharia com os 20min iniciais de Brasil e Venezuela.

No Maracanã, o que se viu em campo foi um Atlético obediente e humilde. Marcava muito e saia nos contra-ataques, sempre com Renan Oliveira e Pedro Paulo, bem assessorados pelo eficiente Serginho.

Castillo, enfim, desencantou. E logo no Maracanã, e com golaço.

Renan Oliveira finalmente jogou o futebol que se espera de um jogador que muitos chamam de craque.

Colocou Pedro Paulo na cara do gol algumas vezes, mas o garoto tremeu diante de mais de 80mil rubro-negros.

Que não acreditaram quando viram Renan Oliveira na cara de Bruno, após uma rápida cobrança de falta, fazer 2 a 0.

Caio Junior reclamou de falta de fair play. Ora, Caio Junior, faça-me o favor. Reclame menos e dê mais atenção ao seu torcedor.

Que desistiu de vez após Bruno soltar a bola nos pés de Leandro Almeida, que fez 3 a 0.

O Atlético não é de vencer muito no Maracanã, mas quando vence é para a história.

O mesmo Maracanã que, na quarta-feira, receberá novamente a seleção na esperança de ver um futebol parecido com o de ontem, em San Cristóbal.

Verdade que a inocente Venezuela cometeu o erro de várias outras seleções. Tentou jogar de igual para igual, de peito aberto, e quand acordou já levava 3 a 0.

Kaká, em grande estilo fez 1 a 0;

Robinho, com a ajuda do baixinho goleiro na "vino tinto" fez 2 a 0.

E Adriano após receber cruzamento de Robinho, fez 3 a 0.

Não eram 20 minuntos de jogo em San Cristobal.

No morno segundo tempo, Julio Cesar ainda teve tempo de fazer milagre em duas oportunidades.

E Robinho fechar o placar. 4 a 0 indiscutíveis, mas que não deixam de ser obrigação.

E os 3 a 0 do Atlético foram importantes, que servem de pequena alegria em um ano tão sofrido.

Obs: O Atlético/PR parece mesmo querer a Segunda Divisão, assim como a Portuguesa.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

AVE CARTOLA!



Se há 100 anos ele não tivesse nascido, talvez ela não tivesse existido.







SALVA CARTOLA! E que ele perdoe o que fizeram com a Estação Primeira!

VERDE QUE TE QUERO ROSA
(Dalmo Castelo e Cartola)
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é a Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)
Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)




Dever de casa bem feito

São Paulo, Cruzeiro e Botafogo fizeram o dever de casa.

Os dois primeiros no sufoco, mas fizeram.

A partida do São Paulo foi daquelas de levar a torcida ao desespero. E no auge desse desespero, faltando menos de 10min, Hernannes aliviou a barra, com um belo chute de fora da área.

Só 1 a 0 e tá bom demais.

No Mineirão, o Cruzeiro voltou a ter dificuldades, mas venceu.

Fábio fez milagre no 2 tempo, a trave salvou quando estava 0 a 0, e Ramires fez o gol único do jogo. Verdade que os celestes também carimbaram a trave do Tigre.

Como no Morumbi, no Mineirão ficou de bom tamanho.

E no Engenhão, com menos sofrimento, mas de virada, o Botafogo quebrou a incômoda série sem sucessos e venceu o Vitória, por 3 a 1. Willians colocou os baianos na frente, o gordinho Zarate empatou, Lúcio Flávio fez um golaço e André Luis deu números finais.

Cruzeiro é terceiro, São Paulo o quarto e Botafogo o sexto.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Está rodando a internet...

Recebi o texto abaixo por e-mail. Como sou "semi" leigo em economia, não sei se realmente é isso que está acontecendo.

Mas que é interessante, isso é.

A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA (Explicada de forma didática)

Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares, financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou para o Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.

Com os 800.000 dólares, Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou três casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares, que Paul recebeu do banco, ele se comprometeu: comprou carro novo (alemão) para ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou TV de plasma de 63 polegadas, notebooks, cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito.

A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez.O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil! Parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo.

As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa para vender como nunca.Paul foi aguentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das três casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, das cuecas, dos notebooks, da TV de plasma e do cartão de crédito. Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as três casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou.

Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das três casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Paul.Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as três casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou.

Ele e sua família pararam de consumir...Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseados nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Pauls esses títulos começaram a valer pó.Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou.

Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e que de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. E acabou.Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber.

Os Pauls pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez.

O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo, porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu.

O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por dois dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares.

Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que esperar.O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.No dia 15 de Setembro de 2008, o Lehman Brothers pediu falência, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos ) pontos no Índice Dow Jones, que mede o valor ponderado das ações das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York - a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929.

Este dia , certamente, será lembrado para sempre na história do capitalismo.

Hoje à noite, obrigações e revanche

São Paulo e Cruzeiro não podem sequer imaginar um empate diante de Náutico e Ipatinga, hoje, às 20h30.

Jogam em casa e atropelar os adversários, 15º e 19º colocados, respectivamente, é obrigação para quem sonha com o título.

Vencendo, ambos ficarão a quatro pontos do líder Grêmio.

Jogo interessante será Botafogo e Vitória, também às 20h30, no Engenhão. Ambos estão com 43 pontos e, no 1º turno, no Barradão, o Vitória massacrou o time carioca, por 5 a 2.

Haverá troco?

Empate tira Vasco da lanterna e dá liderança ao Grêmio

Os empates são resultados contraditórios.

Podem ser comemorados ou muito lamentados.

O do Vasco, ontem, em 2 a 2, com o Sport é para ser lamentado ou comemorado?

Por ser na Ilha do Retiro, poderia ser um bom resultado.

Mas não na situação em que o Vasco se encontra.

Muito menos porque conseguia o triunfo até os acréscimos.

No fim das contas, O Vasco subiu na tabela. Deixou a lanterna e está a uma posição de sair do G4 do mal.

E o empate em 0 a 0, entre Figueirense e Palmeiras?

Um consenso é que empatar em casa é péssimo.

Mas foi contra o líder Palmeiras e o Figueira completa três jogos sem derrota.

Aliás, ex-líder. Por causa do empate.

No caso do Porco, o empate significou perder dois pontos e a liderança para o Grêmio.

Que não é de empate em casa. Voltou a fazer o dever, vencendo o Santos, por 2 a 0, e ganhou seis pontos seguidos no Olímpico, o que valeu a volta à liderança.

Liderança para ser comemorada pelo menos por dez dias, quando os líderes voltarão a jogar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Armação Ilimitada, Os Goonies, Rock in Rio, Malt 90

Verdade que a onda “oitentista” teve seu auge há cerca de dois anos. DVD, Cds, livros, programas de auditório exploraram a exaustão ícones da chamada década perdida.

Mas, há algumas semanas, tenho me interessado cada vez mais pelo que vivi naquela época.

E como vivi.

Minha infância e parte da adolescência passei assistindo as novelas da Globo – Roque Santeiro, Vamp, Vereda Tropical, Tieta – aprendendo a gostar de música na explosão do rock nacional, lendo os gibis da Turma da Mônica, conhecendo e não perdendo o Chaves na hora do almoço.
Sem contar nos filmes dos trapalhões, os jogos de bafo com figurinhas do Campeonato Brasileiro ( ou Copa União), os comerciais e jargões inesquecíveis, as célebres Playboys na época “proibidas”, os enlatados americanos, os sucessos De Volta para o Futuro, Os Goonies, Indiana Jones.

E outro dia passando pelo Submarino vi a “bíblia” dos 80’s, o Almanaque dos Anos 80, por R$9,90.

Comprei um livro que já tinha folheado várias vezes. Só pelo prazer de ter mesmo.

Para completar, no Shopping OI, a Meca dos genéricos em BH, fui atrás do DVD da Festa Ploc após exaustiva e infrutífera caça na internet.


E ainda adquiri o show da Multishow Anos 80, a festa.

Felizes aqueles que puderam assitir a De Volta para o Futuro, tentarem lutar como Daniel San, amaram ou odiaram os Menudos.

Hoje, tudo isso parece brega.

Mas que era bom, ah isso era!

Líder, vice e lanterna em campo

Dos três jogos que abrem a rodada 29 do Brasileirão, o mais difícil é justamente o do time em pior situação.

Não que líder e segundo colocado tenham compromissos fáceis, mas o pegar o Sport, na Ilha, é tarefa indigesta para o cabisbaixo Vasco.

A disputa pela liderança tem novo capítulo, no Sul do país.

O líder Palmeiras é favorito contra o Figueirense, mesmo em Florianópolis. Vitória é o pensamento para não correr o risco de perder a liderança.

E o vice, Grêmio, joga contra o Santos e mais uma vez tem que vencer em casa para tentar a liderança ou fugir um pouco de quem está nos seus calcanhares.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Futsal


Foto-net/site fifa.com

Você está acompanhando a Copa do Mundo de Futsal?

Nem eu.

Sou do tempo do futebol de salão, quando o goleiro não saia da área e nem podia arremessar a bola para a quadra adversária com as mãos, sem que ela tocasse o seu próprio campo.

Pois é, um dia o futebol jogado nas quadras já foi assim.

Época da Enxuta, Perdigão, Bradesco, do meu conterrâneo Jackson, dos jogos narrados pelo Paulo Stein ou Alberto Léo, na TV Manchete.

Na década de 1980, até gostava de acompanhar os jogos. Garoto, apaixonado por futebol, assiste até a partida de futebol de botão.

Gols que não acabavam mais.

Depois, o futsal ficou sem graça. Mesmo com as mudanças nas regras que tornaram as partidas mais dinâmicas.

Acho que a retranca chegou às quadras

Só acompanhei o futsal quando o Atlético se sagrou bicampeão da Liga Nacional. Primeiro, comandado por Vander Carioca, depois por Manoel Tobias (se não estou enganado).

Mas não é que neste mundial disputado no DF e RJ estão saindo uma sacolada de gols?

Já teve 10 a 2, 21 a 0 e um incrível 31 a 2!

Mas as partidas são nos maravilhosos horários das 10h30 e 12h30.

Já li na Folha que se não fosse uma parceria para distribuir ingressos para alunos de escolas públicas, a média de público seria a segunda pior da história.

Quando chegarem as fases finais as médias melhorarão. Não só pelos jogos mais decisivos, mas principalmente pelas matérias que sairão no Jornal Nacional, Globo Esporte, Esporte Espetacular, etc... Daquelas com texto e imagens “emocionantes” e tudo mais.

Só se vê na Globo mesmo.

Matéria para o jornal Voz do Caraça (Santa Bárbara e região)

IBGE aponta Barão de Cocais com 236 moradores a mais que Santa Bárbara

Rivelle Nunes

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados da contagem de população, realizados nos 5564 municípios brasileiros, até o ano de 2007. A população atual estimada no estado de Minas Gerais é de 19.273.506 habitantes. Os números para a região do Médio Piracicaba ficam na média nacional de crescimento populacional.

Barão de Cocais apresentou nas pesquisas de 2007 uma população de 26.421 habitantes, 3.030 pessoas a mais que no censo realizado no ano 2000. Santa Bárbara tem uma população estimada em 26.185 habitantes, enquanto dados de oito anos atrás mostravam o município com 2.005 habitantes a menos. A população de Catas Altas aumentou em 320 habitantes nos últimos oito anos, passando de 4.241 para 4.561. A contagem populacional de 2007 foi apenas a segunda realizada no município, que se emancipou em 1996.

As vizinhas cidades de Rio Piracicaba e São Gonçalo do Rio Abaixo tinham, em 2000, 14.138 e 8.462 habitantes, respectivamente. Em 2007, a contagem populacional mostrou que o número de habitantes passou para 14.319, em Rio Piracicaba e 9.233, em São Gonçalo. As maiores cidades da região, definidas pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais como microrregião de Itabira continuam sendo a própria Itabira, com 105.159 habitantes e João Monlevade, com 71.658 moradores.

O Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais aponta um grande crescimento populacional da região, desde a década de 1970. Há 38 anos, a população de Barão de Cocais era de 11.966 moradores, enquanto Santa Bárbara possuía 16.246 habitantes. Somados os dados das duas cidades, houve um salto de mais de 25 mil habitantes nessas quatro décadas. Em contrapartida, Rio Piracicaba e São Gonçalo do Rio Abaixo não tiveram um aumento populacional tão significativo. A primeira aumentou em apenas 1.087 o número de moradores e São Gonçalo, 1.368 habitantes a mais. Itabira e João Monlevade praticamente dobraram as populações em 38 anos. Em 1970, Itabira contava com 56.352 habitantes e João Monlevade com 39.988. Por pertencer a Santa Bárbara até 1996, os dados de Catas Altas são somente a partir do ano 2000.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Rapidinhas sobre o Brasileirão no final de semana de eleição

Que seja cobrada do Marques a derrota atleticana no Palestra Itália. Expulsão infantil e muito estranha. Mais uma vez ficará fora do time em um jogo importante do Atlético. A torcida, aliás, já deveria ter se acostumado com isso.

O Grêmio passou sufoco, mas voltou a vencer. Não se podia esperar outra coisa de um time jogando em casa que almeja o título.

O Ipatinga mostrou que não vai mesmo sair do G4 do mal, a não ser por milagre.

O Santos destruiu o Furacão mostrando que tem times piores que o Peixe no Brasileiro.

O Fla está mesmo na briga, mas Márcio Braga pode colocar tudo a perder.

O Vasco perece mesmo fadado a jogar a Série B ano que vem.

Nada vi de Coritiba e Inter, nem os gols.

Candidatos ligados ao esporte são esquecidos pelos eleitores

A grande maioria dos nomes ligados ao esporte em Belo Horizonte não foram felizes nas urnas.

Apenas o narrador Alberto Rodrigues e o repórter João Vitor Xavier, ambos da Rádio Itatiaia se elegeram. O “Vibrante”, aliás, se reelegeu, com 7724 votos. O apresentador do Programa Bastidores, com uma campanha de marketing insistente e inteligente, telefonando, enviando e-mails e SMS para o mailing do site www.programabastidores.com.br conseguiu 6504 votos e fará sua estréia na Câmara Municipal.

Tião das Rendas “olha o dinheiro do jogo”, deve ter errado a previsão dos seus votos. Se imaginava ser eleito, provavelmente se decepcionou com os 273 eleitores que acreditaram nas suas propostas.

O craque Reinaldo, ídolo do Galo, não conseguiu convencer seus fãs. O ex camisa 9, que tentava a reeleição, recebeu 6445 votos mas ficou fora da lista de eleitos. Outro atacante, Robson Ponta, ex-jogador do Cruzeiro e América, teve apenas 206 eleitores.

Pelé, ex-jogador e grande campeão pelo Minas Tênis Clube foi bem votado, 3871, mas também ficou fora do legislativo belo-horizontino.

Na briga do Itamar do Galo com o Raposão, vitória do atleticano, 831 a 254, mas longe da cadeira na Câmara.

O massagista Belmiro, do Atlético, cansado de carregar craques e pernas-de-pau nas costas teve apenas 359 votos. A Maria do Galo foi votada 426 vezes.

Ferrugem, diretor da Galoucura, conseguiu 1314 votos. Fubá, da Máfia Azul, teve a candidatura indeferida e por isso aparece sem votos.

Eleições 2008

Resultado em Santa Bárbara aqui: um massacre que pelo menos eu não acreditava que aconteceria

http://placar.eleicoes.uol.com.br/2008/1turno/mg/?cidade=51438

Resultado em Barão de Cocais aqui:

http://placar.eleicoes.uol.com.br/2008/1turno/mg/?cidade=41076

Resultado em Catas Altas aqui:

http://placar.eleicoes.uol.com.br/2008/1turno/mg/?cidade=41840

Resultado em Belo Horizonte aqui: a surpreendente votação de Leonardo Quintão

http://placar.eleicoes.uol.com.br/2008/1turno/mg/?cidade=41238

E a curiosa eleição em Dom Cavati, que terminou empatada, aqui:

http://placar.eleicoes.uol.com.br/2008/1turno/mg/?cidade=44490

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Futebol antes do voto

O Cruzeiro fez a parte dele e venceu o Sport, por 1 a 0, ontem, pela 28ª rodada. Os celestes estão agora a um ponto dos líderes, Palmeiras e Grêmio.

Palmeiras que enfrenta o Atlético, no Palestra Itália. Jogo duríssimo para o alvinegro, pois os paulistas não podem nem pensar em perder pontos. Cheiro de nova goleada no centenário atleticano?

O vice-líder Grêmio tenta se recuperar do chocolate colorado recebendo o Botafogo, que não vence há três rodadas e por isso caiu do G4 para a oitava colocação. O tricolor faz um returno tão ridículo, que poderia estar folgado na liderança se não fossem as quatro partidas sem vencer.

O outro ocupante do G4, o Flamengo, tem compromisso complicado em Recife, contra o Náutico. Mas deverá ter muita torcida nos Aflitos, como em qualquer lugar que jogar no Nordeste.

E o quinto colocado, São Paulo, vai ao Vale do Aço jogar contra o Ipatinga que tem mais uma chance de deixar o G4 do mal. Se o São Paulo almejar algo mais que uma vaga na Libertadores, tem que vencer os mineiros.

Santos e Atlético/PR tentam sair da zona do limbo e se afastar do rebaixamento. Os paulistas estão em 14º e os paranaenses em 16º. Melhor para o Peixe que joga em casa.

O lanterna Vasco recebe o Figueirense. Dois alvinegros ameaçados. Se o Vasco vencer, empata em pontos com o time catarinense. E, jogando em casa, tem que vencer mesmo, senão é rebaixamento a vista.

Completa a rodada a partida Coritiba e Inter, no Couto Pereira. O Inter, para confirmar a reação, os coxas, para voltar a subir.
Todos os jogos serão sábado, em virtude das eleições municipais no domingo.

Correção

No post abaixo, onde se lê que Vitória e Lusa se enfrentarão no sábado, entenda como jogaram ontem. E os baianos complicaram ainda mais a situação da Portuguesa, vencendo por 3 a 1.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Outubro começou para o G4 do mal

Ontem, o Fluminense tropeçou em casa, contra o Goiás, 1 a 1, e a situação tricolor se complica a cada rodada.

Neste mês serão cinco rodadas. Desnecessário dizer a importância das partidas.
Entre os quatro que hoje amargam a zona do rebaixamento, Lusa, Ipatinga, Fluminense e Vasco, acredito que a situação mais complicada seja a do tricolor carioca. O time das Laranjeiras já fez uma partida, a de ontem, e das quatro que restam serão três fora – Atlético/PR, Vitória e Figueirense – e um confronto complicado contra o atual líder, Palmeiras, no Maracanã. Lembrando que das três partidas fora, duas serão contra equipes que estão ali, perto do G4 do mal.

A Portuguesa tem três jogos no Canindé; Coritiba, Grêmio e o confronto direto contra o Ipatinga. Fora de São Paulo enfrenta o Vitória, sábado e o Náutico, outro que está perto da zona do rebaixamento.

O Ipatinga fará três partidas no Vale do Aço. Sábado, enfrenta o São Paulo e na 31ª rodada recebe o Botafogo. Fora de casa, onde ainda não venceu, o Tigre enfrenta Cruzeiro, Figueirense e a Lusa. Estes dois últimos, são oportunidades do Tigre alcançar um triunfo longe do Ipatingão, justamente contra adversários diretos.

O Vasco tem dois jogos chaves em São Januário. Sábado, o Figueirense e na 32ª rodada, o Atlético/PR. É vencer ou vencer, porque fora de casa o time da cruz de malta enfrentará Sport e Goiás e tem ainda o clássico com o Flamengo.

O outubro se apresenta negro para os dois cariocas do G4 do mal.

Quando novembro chegar, próximo ao dias de Finados, saberemos se alguém já estará enterrado.