sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Luto xavante

Em outubro do ano passado estive em Ituiutaba, para trabalhar na partida entre o time da casa e o Brasil, de Pelotas, pela terceira fase da Série C.

O time gaúcho, já classificado, foi ao Triângulo Mineiro com o time completamente reserva. Poupou os titulares dos 35ºC à sombra que, certamente, faziam naquela tarde de domingo.

Conversando com membros da comissão técnica xavante eu afirmava que eles não tinham sentido ainda o calor do Pontal do Triângulo, e que a temperatura estava agradável pois surpreendentemente havia nuvens sobre a Fazendinha.

Saindo de temperaturas de 10ºC, no Rio Grande, eles se assustaram e não queriam então imaginar o que era o calor de Ituiutaba.


Naquela oportunidade o clube me pareceu organizado e jogou com uma das mais belas camisas que já tinha visto em clubes do interior do Brasil.

Radialistas de Pelotas acompanharam o clube. Perguntei a um deles qual torcida era maior, a do Brasil ou a do Pelotas.

Parecia que tinha ofendido a mãe do cidadão.

O profissional da imprensa começou a declamar sobre as façanhas da torcida xavante pelos estádios gaúchos. Ele disse que, na cidade, os rubro-negros rivalizavam com as gigantes torcidas de Grêmio e Inter.

Torcida essa que chora a grande tragédia que se abateu sobre o futebol gaúcho e brasileiro às vésperas do início de mais uma temporada.

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