terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Está no Memória E.C.

Engenheiro conta parte da história do Atlético-MG com coleção de camisas


O Atlético-MG comemorou em 2008 o seu centenário. Em 100 anos, o Galo usou vários modelos de camisas. E boa parte desta história está em poder de um colecionador. O engenheiro civil Rafael Perez, 36 anos, possui aproximadamente 300 camisas usadas pelo Alvinegro mineiro nos últimos 50 anos.
No acervo, há modelos marcantes da trajetória do Galo. Como a utilizada pelo zagueiro Vantuir contra o Botafogo na final do Campeonato Brasileiro de 1971 (número 6, terceira foto). Um dos principais títulos - para muitos atleticanos, o principal - do clube. E outras ’suadas’ por alguns jogadores que marcaram época no Atlético-MG, como Dario, Reinaldo, Éder, Toninho Cerezo e Paulo Isidoro. A mais antiga é um modelo número 11 de 1958 usada pelo atacante Amorim (foto abaixo).
A peça inaugural da coleção de camisas foi um modelo de 1986 autografado pelo meia Zenon, presenteado por um parente. Na época, aos 14 anos, Rafael já procurava guardar “todo tipo de material do Galo (pôsteres, revistas, recortes, gravação de gols, chaveiros etc)”. Além de camisas, o acervo reúne hoje fotos e vídeos com momentos marcantes do Galo.
O item preferido do colecionador é um modelo de 1981, número 13 (quarta foto).
- A concepção das listras, estilo da gola e o material da camisa fazem dela o modelo mais bonito da história do Galo.
Um artigo curioso do acervo é uma camisa branca de 1999 (quinta foto). O patrocinador era uma companhia telefônica, que tinha o logotipo em azul. E que foi estampada assim no ‘manto’ alvinegro. Durou apenas uma partida (a primeira da decisão do Campeonato Mineiro daquele ano, contra o América-MG). No jogo seguinte, a diretoria do Atlético-MG fez com que a marca apresentasse as cores do clube.
Camisas de loja também têm espaço no acervo de Rafael. Como uniformes comemorativos lançados para marcar ocasiões especiais da história do clube. Também estão na coleção modelos usados por equipes de vôlei, futsal, atletismo e basquete do Galo.
O engenheiro também guarda camisas de outros clubes nacionais e de equipes estrangeiras. Além de uma rara camisa da seleção brasileira usada em amistoso contra um combinado da Fifa em 1968. Utilizada pelo atacante Natal - por ironia, ídolo do Cruzeiro nos anos 60 -, a camisa é um modelo com duas estrelas sobre o escudo da CBD. Considerada um verdadeira raridade entre colecionadores de camisas.
Sobre o que busca para aumentar sua coleção, Rafael Perez despista, mas reconhece que gostaria de conseguir uniformes do Atlético-MG das décadas de 20, 30 e 40.
E se você também tem uma coleção de artigos esportivos, envie uma mensagem para o blog Memória Esporte Clube (blogmemoriaec@globo.com).

O link: http://colunas.globoesporte.com/memoriaec/2009/01/05/colecionador-conta-parte-da-historia-do-atletico-mg-com-camisas-antigas/

Nota do blog: graças ao dono dessa oitava maravilha do mundo descrita aí em cima consegui adquirir o cobiçado agasalho da Galo Prates. Ainda não tive oportunidade de conhecer "pessoalmente" a coleção do Rafael mas creio que, graças ao Centro Atleticano de Memória, do qual faço parte, não faltará oportunidade. E todo atleticano tem obrigação de ler uma matéria dessa do blog Memória E.C e sentir uma pontinha de inveja, mas daquelas invejas boas de sentir, sem maldade alguma.

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