sábado, 17 de janeiro de 2009

Daqui algumas horas, clássico inédito




Atlético e Cruzeiro se enfrentarão, pela primeira vez, fora do Brasil. O Torneio Verano, ou Copa Bimbo, como é conhecida no Uruguai, veio em hora imprópria para os dois clubes. Com apenas dez dias de pré-temporada, certamente a qualidade técnica do clássico estará comprometida.

Certa vez ouvi alguém dizer que em se tratando de Atlético e Cruzeiro, se colocarem 11 camisas alvinegras de um lado, outras 11 azuis do outro, temos que ficar de olho que alguma coisa acontecerá.

Não existe clássico sem importância. Trata-se de um Atlético e Cruzeiro. E um clássico desses pode colocar em risco todo o restante do ano do perdedor, por mais que todos digam que não vale nada.

O Cruzeiro é o grande favorito. Manteve o mesmo bom grupo de jogadores de 2008 e tem, portanto, um time mais entrosado, mesmo com as ausências dos titulares Fabrício e Guilherme.

O atleticano vive a esperança da superação no clássico e de boas atuações de Junior, Tardelli, Eder Luis, Lopes. Mesmo estando todos fora de forma, alguns sem jogar há um bom tempo.

Alento para os atleticanos é que o alvinegro nunca foi derrotado pelos celestes fora de Minas Gerais. Foram cinco partidas, duas vitórias do Atlético, ambas em Ipatinga, por 4 a 1 e 2 a 1, e três empates, 2 a 2, no Distrito Federal e 1 a 1 e 0 a 0, também no Vale do Aço.

Já o Cruzeiro, além do entrosamento da equipe aposta em outro tabu. A última derrota para o rival foi em 29 de abril de 2007, quando foi goleado por 4 a 0, na 1ª partida da final do Mineiro daquele ano. De lá para cá foram oito encontros com sete vitórias celestes e apenas um empate. O Cruzeiro marcou 20 gols e o Galo apenas seis.

Amanhã, à partir das 16h20, mais uma página da história do maior clássico de Minas começará a ser escrita.

Uma importante página internacional.

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