terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sua Senhoria

“(...)Recebi, também, a garantia de que o árbitro, à exemplo de outros que já erraram durante o Campeonato Brasileiro, será punido pela CBF.”

A frase acima está na nota do vice-presidente do Flamengo, Kleber Leite, divulgada para a imprensa e no site oficial do clube carioca. Leia na íntegra aqui.

Como escrevi no último post, é óbvio que o senhor Carlos Eugênio Simon será punido. Afinal, ele errou contra o Flamengo.

Ano passado, no dia 10/05, ele teve uma atuação digna de José Roberto Wrigth, no Maracanã, na partida entre Atlético e Botafogo, pela Copa do Brasil.

Aquele pênalti no Tchô foi tão (ou mais) escandaloso que o do último domingo.

A partida aconteceu numa quinta-feira e, no domingo seguinte, teve início o Brasileiro 07.
Simon não entrou no sorteio da 1ª rodada, que aconteceu no dia do erro crasso no Maracanã.
Após aquela “infelicidade”, Simon ficou fora dos sorteios da 2ª e 3ª rodadas.

Foi poupado, como gostam de falar os ‘entendidos’ em arbitragem, para se reciclar.

Ele voltou a participar do sorteio na quarta-rodada, mas perdeu a chance de apitar – e ganhar uma gorda taxa – na partida Sport x Flamengo.

Simon prejudicou o Atlético e 15 dias depois estava pronto para apitar novamente.

No dia 17.06 ele voltou a trilar o apito, em Curitiba, no jogo Atlético/PR e Fluminense.

Depois disso, deixou de apitar partidas no Brasileiro por quase um mês.

Não, ele não foi punido.

Foi desfilar sua “competência” na Copa América.

Arbitrou Argentina e Colômbia (4 a 2 – 02/07), Venezuela e Uruguai (0 a 0 – 03/07) e Argentina e Peru (4 a 0 – 08/07).

É fato que neste Brasileiro não apitará mais. Faltam somente duas rodadas.

Vamos ver no ano que vem contra quem ele cometerá mais uma das suas lambanças.

Não esquecendo que em 2006, na Copa do Mundo, ele errou contra Gana, na partida contra a Itália.

Na final da Copa do Brasil 2002, contra o Brasiliense...

Cuidado, FIFA...

Daqui a pouco ele para de apitar e vira comentarista de arbitragem. Mais um para o timaço do Arnaldo Cesar Coelho, Márcio Rezende e Jose Roberto Wrigth.

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