sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Rodada para gritar tricampeão e chorar o rebaixamento

A penúltima rodada do Brasileirão pode decidir quase tudo.

Título, rebaixados, vagas na Libertadores.

Mas pode não decidir nada.

Isso é o que sonha o Grêmio, que se segura em um fio de esperança.

Fio de Esperança, apelido de Telê.

Telê que foi craque no tricolor carioca, campeão no tricolor gaúcho e amado pelo tricolor paulista.

Três tricolores do Telê em evidência na rodada.

O paulista e o carioca se enfrentam em um Morumbi lotado. E os donos da casa podem comemorar o tri.

O gaúcho joga no Vale do Aço com o pensamento em São Paulo. Tem que vencer para continuar a sonhar e rebaixar o Tigre, que veio cheio de esperança, mas termina o ano de forma melancólica.

Amaldiçoado rebaixamento.

Este final de semana pode ser de lágrimas.

Principalmente para os vascaínos, que não conhecem a Série B, mas a namoram há algum tempo. E este namoro, invariavelmente, termina em casamento. Que o digam Palmeiras, Botafogo, Galo, Grêmio e Corinthians. O time da colina sonha, mas tem que vencer o Coxa, no Paraná.

Situação dramática também vivem Portuguesa e Figueirense. A Lusa, que mal chegou, pode voltar domingo à Série B. Encara o Sport, em casa, para continuar respirando. O torcedor do Figueira, que sofre com as chuvas como toda Santa Catarina, pode fazer o mesmo caminho caso não vença o Botafogo, no Engenhão.

Drama também nos Aflitos, com o embate entre Náutico e Atlético/PR. Quem perder leva a angustia para a rodada derradeira.

Na parte nobre da classificação, Fla, Cruzeiro e Palmeiras lutam pela Libertadores.

Os mineiros no Sul, contra os reservas do Inter, que só esperam a quarta-feira chegar para comemorar mais um título.

Os cariocas, após a polêmica da semana, recebem o Goiás para voltar ao G4.

E os paulistas vão ao Barradão de triste lembrança para os palestrinos, enfrentar o Vitória.

Aqueles que não sonham, nem se desesperam, jogam no Mineirão lotado. Galo e Santos vale pela festa, pela Massa, pelas bandeiras que voltarão a tremular nas arquibancadas.

O domingo pode ser de sorrisos e lágrimas.

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