Um torcedor atleticano foi morto quando se dirigia ao Mineirão para assistir ao clássico entre Cruzeiro e Atlético. O assassino, supostamente cruzeirense, passou de motocicleta em frente ao ponto de ônibus onde se encontravam alguns atleticanos e disparou uma arma de fogo. Dois torcedores foram atingidos, um não sobreviveu. O jovem morto tinha 20 anos e segundo informações de testemunhas estava “a paisana”, ou seja, na linguagem das torcidas organizadas, sem camisa que o identificasse.
Ao contrário de São Paulo, onde os ânimos estavam exaltados pela polêmica da carga de ingresso, em MG a semana foi tranquila. Não houve provocações de dirigentes, nenhum jogador fez declarações polêmicas que inflamassem os torcedores, justificativas muito usadas para tentar entender tragédias como a que aconteceu na Avenida Silviano Brandão.
Em São Paulo, pernas quebradas, gente pisoteada, bomba de gás lacrimogêneo atirada pela Polícia Militar. Todas as entrevistas e comentários de cronistas esportivos apontam os homens da lei como responsáveis pela confusão com torcedores do Corinthians.
No Rio de Janeiro há registro de confusão antes do clássico entre Flamengo e Botafogo, pela Taça Guanabara.
A temporada no futebol brasileiro começou “oficialmente” ontem.
E na semana que anteceder os próximos clássicos entre Atlético e Cruzeiro em 2009, este blog lançará a campanha TORCEDOR, NÃO VÁ AO ESTÁDIO junto à sua meia dúzia de leitores.
Há 2 dias
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