terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ele, de novo! E o STJD também!


O portal Terra listou os dez maiores erros na polêmica carreira do árbitro Carlos Eugênio Simon. Justiça seja feita, na realidade são nove, porque o lance do Campeonato Brasileiro do ano passado, entre Cruzeiro e Flamengo, envolvendo Diego Tardelli e Léo Fortunato, não foi pênalti.

Mas que Simon é, no mínimo, muito ruim não há como negar. E ele vem piorando a cada ano. Somente na lista do Terra, que realmente pode ser questionada, sete erros aconteceram nos últimos dois anos, partindo daquele pênalti escandaloso não marcado em cima do Tchô, do Atlético, contra o Botafogo, na Copa do Brasil 2007. Como bem disse Juca Kfouri e Renato Maurício Prado ontem, no CBN Esporte Clube, o Simon é o digno representante da arbitragem brasileira na Copa do Mundo. Melhor que ele para carregar o nome do árbitros brasileiros, impossível.

Os clubes, se tiverem coragem, deveriam abraçar a ideia do presidente atleticano Alexandre Kalil e vetar esse árbitro de “consciência limpa” como ele mesmo se define. O Palmeiras já abraçou a causa de Kalil, outros membros do Clube dos 13 deveriam ter peito e seguir o mesmo caminho. Lembrando que com este cidadão no comando do apito, o beneficiado de hoje pode ser o prejudicado de amanhã. Somente assim os clubes demonstrarão alguma força para tentar mudar essa arbitragem vergonhosa que comanda as partidas no país do futebol. E não venha com essa que ele não influenciou no resultado porque o Fluminense jogou melhor que o Palmeiras. Jogo, sim, mas um gol mal anulado muda a história de uma partida e, talvez e muito provavelmente, de um campeonato.

O que deixa torcedores, nesse caso do Palmeiras, mais revoltados é ver a foto de Simon tomando chimarrão em seu apartamento, que estampa a página de Esportes da Folha de hoje.

Por falar em Folha, há uma nota no jornal no mínimo que precisa ser levada muito a sério. No julgamento de Vagner Love, realizado no STJD no dia 23 de outubro, segundo Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente palmeirense, “um dos auditores, um jovem de mais ou menos 36 anos, filho de um desembargador, falou ao Vagner no julgamento: ‘Noto que você usa tranças verdes. Se fossem rubro-negras, eu não te daria dois jogos.’ Muita gente pediu para eu não contar, mas estou contando”.

As palavras do dirigente palmeirense são fortes e mostra como agem os auditores da justiça desportiva brasileira. E assim segue o futebol pentacampeão do mundo, com árbitros ridículos, justiça brincalhona e, no fim, tudo vira festa porque, quando o Campeão Brasileiro erguer a taça, tudo não passará de choro dos derrotados. Quem vive ou viveu o futebol um pouco mais a fundo, sabe que não é bem assim que a banda toca.

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