Na metade do mês passado, a jogadora de vôlei de praia, Juliana, se machucou seriamente após torcer o joelho disputando uma partida do Circuito Mundial.
Há alguns dias ela afirmou que disputaria os Jogos Olímpicos, ao lado da companheira Larissa.
A confiança da atleta era grande, mas confesso que achei estranho uma recuperação tão rápida de uma lesão no joelho. Mesmo com todos os recursos médicos.
Hoje era o dia limite para a decisão de quais atletas disputarão as medalhas do vôlei de praia. Juliana optou em não jogar.
A decisão foi correta. Desistiu de um sonho, mas não privou sua companheira de tentar a medalha de ouro, algo que seria muito complicado devido às condições físicas dela.
Certamente se ela disputasse os jogos e não tivesse um desempenho à altura do que se espera de uma atleta de alto nível, as críticas seriam duras e cruéis.
Perguntariam o motivo da insistência em jogar, mesmo com pouco tempo de recuperação da lesão.
E a imprensa sabe ser cruel quando quer.
Não se importariam com a dor,
Não se incomodariam com a frustração,
No linguajar popular, cairiam de pau em cima da garota e tudo que ela conquistou ficaria esquecido.
No vaidoso mundo do esporte, Juliana teve uma atitude digna de medalha.
Há 2 dias
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