Fazia tempo que os argentinos não venciam o Brasil em partidas decisiva.
Para completar, o Brasil chegava à semifinal olímpica com a melhor defesa da competição.
Deve ser por isso que Dunga abdicou do direito de atacar.
Rafael Sóbis, isolado na frente, sumia entre os defensores argentinos.
E sem ataque, dificilmente se ganha um clássico. O Dunga deve ter se esquecido que a Argentina não é a Bélgica, Nova Zelândia, China ou Camarões.
Eles não temem o Brasil.
Foram pra cima e, após abrir o placar no início da segunda etapa, a porteira foi escancarada.
Surgiram o segundo e terceiro gols que sepultaram o sonho do ouro.
3 a 0 inquestionáveis.
E de quem muito se esperou no futebol olímpico, não pela qualidade do time, mas pela fragilidade dos outros, vai ter que ficar na luta pelo bronze.
Nada mais a comentar, apenas as atuações:
Renan: Seguro na primeira etapa, foi vendido pela zaga nos gols e ficou pedindo impedimento nos dois primeiros. Nota 6
Rafinha: Muita disposição. E só. Nota 4
Alex Silva: Firme, jogou sério. Nota 7
Breno: Afoito, nervoso, sentiu o clássico: Nota 5,5
Marcelo: Disparado o jogador brasileiro de mais talento nas cinco partidas. Nota 6,5
Lucas: Joga para o time, não aparece. Mas no final, foi expulso após apelar. Nota 5
Anderson: Não sei se prejudicado pelo esquema medroso, não rendeu nada. Enquando pôde, tentou marcar o Messi. Nota 5
Hernanes: Nem de longe o jogador das outras partidas. Nota 5
Diego: Mais uma vez ficou devendo. Nota 4
Ronaldinho Gaúcho: Tentou cadenciar a partida. Completamente fora de ritmo. Nota 4
Rafael Sóbis: Isolado, nada fez. Nota 4
Pato: Jogou? Sem Nota
Thiago Neves: No pouco tempo em campo, conseguiu ser expulso. Sem Nota
Jô: Jogou? Sem Nota
Dunga: O coro do Mineirão, contra a mesma Argentina, diz tudo sobre esse treinador.
Há 3 dias
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