terça-feira, 19 de agosto de 2008

Argentina desmonta melhor defesa

Fazia tempo que os argentinos não venciam o Brasil em partidas decisiva.

Para completar, o Brasil chegava à semifinal olímpica com a melhor defesa da competição.

Deve ser por isso que Dunga abdicou do direito de atacar.

Rafael Sóbis, isolado na frente, sumia entre os defensores argentinos.

E sem ataque, dificilmente se ganha um clássico. O Dunga deve ter se esquecido que a Argentina não é a Bélgica, Nova Zelândia, China ou Camarões.

Eles não temem o Brasil.

Foram pra cima e, após abrir o placar no início da segunda etapa, a porteira foi escancarada.

Surgiram o segundo e terceiro gols que sepultaram o sonho do ouro.

3 a 0 inquestionáveis.

E de quem muito se esperou no futebol olímpico, não pela qualidade do time, mas pela fragilidade dos outros, vai ter que ficar na luta pelo bronze.

Nada mais a comentar, apenas as atuações:

Renan: Seguro na primeira etapa, foi vendido pela zaga nos gols e ficou pedindo impedimento nos dois primeiros. Nota 6

Rafinha: Muita disposição. E só. Nota 4

Alex Silva: Firme, jogou sério. Nota 7

Breno: Afoito, nervoso, sentiu o clássico: Nota 5,5

Marcelo: Disparado o jogador brasileiro de mais talento nas cinco partidas. Nota 6,5

Lucas: Joga para o time, não aparece. Mas no final, foi expulso após apelar. Nota 5

Anderson: Não sei se prejudicado pelo esquema medroso, não rendeu nada. Enquando pôde, tentou marcar o Messi. Nota 5

Hernanes: Nem de longe o jogador das outras partidas. Nota 5

Diego: Mais uma vez ficou devendo. Nota 4

Ronaldinho Gaúcho: Tentou cadenciar a partida. Completamente fora de ritmo. Nota 4

Rafael Sóbis: Isolado, nada fez. Nota 4

Pato: Jogou? Sem Nota

Thiago Neves: No pouco tempo em campo, conseguiu ser expulso. Sem Nota

Jô: Jogou? Sem Nota

Dunga: O coro do Mineirão, contra a mesma Argentina, diz tudo sobre esse treinador.

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