Comparo o futebol feminino brasileiro atual com os africanos de alguns anos atrás.
Explico:
Ambos com muito talento, mas quando jogam partidas decisivas que graças a esse talento deles (africanos) e delas (brasileiras), parecem tranqüilas, conseguem tornar o que era fácil um drama e, muitas vezes, decepção.
Assim foi com Camarões nas quartas de final da Copa do Mundo de 1990, contra a Inglaterra. Saiu na frente, teve o jogo na mão, jogava bem mas perdeu uma infinidade de gols. Resultado: pesou a experiência e a camisa do English Team que se classificou às semifinais.
Na Copa de 1994 também foi assim no encontro de Itália e Nigéria nas fases decisivas. Os nigerianos encantavam o mundo com seu talento mas sucumbiram frente à Azzurra.
No feminino o Brasil tinha tudo para ser campeão mundial ano passado. Jogo duro contra as alemãs na decisão, as brasileiras jogavam melhor, tiveram um penalti desperdiçado por Marta. A história é conhecida: as alemãs cresceram e levaram o título.
Na partida de hoje, pelas quartas de final olímpica, entre Brasil e Noruega, a história quase se repetiu. O Brasil jogou melhor, fez 2 a 0(Daniela e Marta), dominou as nórdicas e perdeu gols.
Fatura liquidada? Que nada...
A goleira Bárbara fez um penalti infantil no final da partida e o drama foi até o apito final.
As norueguesas pressionaram e por pouco não emptaram a partida.
Parece que falta experiência, maturidade.
As meninas jogam uma partida decisiva como se estivessem batendo pelada e isso, muitas vezes, atrapalha a concentração.
Que isso mude na semifinal contra as alemãs.
Há 3 dias
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