quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Goleada cruzeirense, desmaio do Batista e Fórmula 1

Claro que o Cruzeiro tem muitos méritos pela goleada sobre o Potossi. Um time que faz 7 a 0 merece todos os elogios porque fez aquilo que se espera no futebol, gols. Mas é preciso reconhecer, também, que o Real boliviano é um time abaixo da crítica e se disputasse o regional em Minas Gerais, lutaria para não ser rebaixado. A Libertadores para os celestes começa pra valer na próxima semana, quando os comandados por Adilson Batista estreiam no Grupo 7, contra o Vélez Sarsfield, na Argentina. Os outros adversários são o chileno Colo-Colo e o venezuelano Deportivo Itália.

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O desmaio do comentarista Batista, em virtude do calor, ontem, antes da transmissão de uma partida do Grêmio pelo Campeonato Gaúcho, me fez pensar em como é possível partidas em horários que a temperatura ultrapassa os 40º graus no gramado. Fluminense e Bangu, recentemente, jogaram no Maracanã com mais de 42º na cabeça. A altitude que tanto se fala e luta contra é totalmente desumano mas, não seria também, esses horários de 16 horas, por exemplo, no horário de verão? Mas mudar horários que a televisão determina é impossível e, para não ferir os interesses da poderosa Globo, não se toca nesse assunto.

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Chega a ser chata e imbecil esse patriotismo brasileiro quando se fala em Fórmula 1. Bastou alguns comentaristas, como Mauro Cezar Pereira, da ESPN, abordar que os tempos de Fernando Alonso foram melhores que os de Felipe Massa nos testes da Ferrari, para alguns Policarpos Quaresma caírem de pau em cima do jornalista. No mundinho verde amarelo de alguns, não se pode admitir que um gringo seja – ou esteja – melhor que qualquer brasileiro. Não podemos esquecer que jornalista não deve torcer e, sim, informar aquilo que observou, seja qual for o assunto e independente se a torcida brasileira goste ou não.

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