quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A estreia do Cruzeiro


Enrique Marcarian/Reuters
Não há muito o que comentar sobre a partida de estreia do Cruzeiro na Libertadores, contra o Velez Sarsfield, em Buenos Aires. Ela terminou aos dois minutos, com a expulsão do meia Gilberto. Jogador, aliás, que foi o personagem do grupo desde a terça-feira, quando surpreendentemente foi convocado por Dunga para a seleção, até receber o vermelho do árbitro uruguaio logo no início da peleja.

Reclamações quanto ao critério do árbitro Martin Vázquez são válidas, mas as duas expulsões celestes, ao meu ver, foram justas. Gilberto foi imprudente ao entrar daquela forma no malandro zagueiro Sebá e o vermelho não foi nenhum exagero. Os argentinos bateram e, em determinados lances, também mereciam ir para o chuveiro mais cedo, o que o uruguaio não teve coragem de fazer, ao contrário do critério usado com Gil que – justamente – levou dois amarelos e também deixou o campo antes do final da primeira etapa.

O restante da partida foi de um time assustado, se defendendo, e outro atacando, pressionando, mas perdendo um caminhão de gols graças à péssima pontaria dos seus jogadores e boas defesas do excelente Fábio. Em um grupo equilibrado, ainda acho que o Cruzeiro saiu no lucro por não ter sofrido uma sonora goleada. O saldo de gols pode ser importante para decidir o primeiro colocado da chave 7.

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