sábado, 23 de janeiro de 2010

Obina pode ser um ídolo no Galo


Não, ele não é melhor que Eto´o.

Mas também não é pior que vários atacantes que vestiram a camisa atleticana nos últimos tempos e este blogueiro, por conta própria, inclui Pedro Oldoni, Alessandro, Éder Luís e Julio Cesar, para ficar somente na última temporada.

Não é nada, mas Obina conseguiu colocar mais um pouco de Atlético na mídia. A contratação do folclórico atacante foi destaque em vários sites nacionais, principalmente depois da homenagem da comunidade oficial do Galo, que criou o avatar “Barack Obina – Yes, He CAM”.

Essa exposição faz gol? Conquista três pontos ou títulos?

Claro que não.

E quanto tempo vai durar essa “Obinamania”?

Isso, dependerá do rendimento do atacante e do time dirigido por Vanderlei Luxemburgo.

Obina pode, sim, entrar para a história do Atlético. Assim como Dadá Maravilha, outro atacante de qualidade técnica duvidosa, mas carismático e com faro de gol invejável, entrou.

É quase unanimidade que Obina é um sujeito do bem no sujo e cheio de pernas meio do futebol. Por isso, essa empatia acontece onde quer que ele desembarque. Assim foi no Flamengo e Palmeiras. Obina é notícia muito mais por essa qualidade de agradar a todos (torcida, imprensa e companheiros) do que pela falta de talento.

Deslizes aconteceram, óbvio, como na briga com Maurício, do Palmeiras. Jejuns de gol foram vários, principalmente no Flamengo; críticas pela falta deles foram incontáveis.

Mas, no Atlético, Obina pode se tornar um goleador, principalmente pela fragilidade dos adversários no Campeonato Mineiro e primeiras fases da Copa do Brasil. Não importa se fará gols de canela, bico ou barriga. Não existe gol feio, feio é não fazer gols, como um dia disse o Dario Peito de Aço.

Em abril, quando os jogos difíceis começarem pra valer, veremos se Obina será mesmo um ídolo atleticano, ou apenas mais um rio passou na vida alvinegra, assim como “Mixirica”, por exemplo.

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