Eleições: a verdadeira lista suja

Está no blog do Fernando Rodrigues, no UOL:

A verdadeira lista suja: os CPFs encrencados de políticos candidatos a prefeito, vice e a vereador neste ano
CPFs divulgados pelo Políticos do Brasil permite consulta simples para checar o CPF de qualquer político

Há 166 candidatos a prefeito e a vice-prefeito nas 10 maiores capitais do país. Desses, 56 não conseguem obter uma certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à dívida ativa da União.

Ou seja, nas 10 maiores capitais do país, 33,7% dos candidatos estão com alguma pendência com o Fisco. Essa gente quer o seu voto para controlar uma prefeitura, cuidar dos impostos e de como o dinheiro público é aplicado. Mas alguns deles parecem ser relapsos com as suas próprias finanças.

Esses dados só estão sendo divulgados porque o Políticos do Brasil (excepcionalmente no endereço http://eleicoes.uol.com.br/2008/candidatos/) está colocando à disposição dos internautas a ficha completa dos mais de 350 mil candidatos a prefeito e a vereador neste ano (em breve, também estarão disponíveis as fichas dos candidatos a vice-prefeito). Além de nome, número eleitoral, foto e outros dados básicos, também há a declaração de bens e o CPF de cada candidato.

Com os CPFs foi possível checar quantos candidatos têm pendências com o Fisco. Com a ajuda do jornalista Piero Locatelli, este blog traz o resultado da consulta em 10 capitais.

É bom ressaltar que nem todos os que não conseguem uma certidão negativa podem, de fato, estar devendo algum imposto. Pode ter ocorrido alguma inconsistência no Imposto de Renda e o sujeito foi multado indevidamente. Digamos que tenha sido esse o caso. Um mero infortúnio burocrático na vida dessa tropa de 56 políticos. OK. Mas não seria o caso de eles tentarem uma solução antes de se candidatarem?

Ou, se fosse o caso, expor em suas campanhas a razão pela qual não conseguem uma certidão negativa para limpar seus nomes?

No post abaixo, veja exemplos de políticos com os CPFs encrencados e como fazer para checar a situação de qualquer um listado como candidato neste ano.
Por Fernando Rodrigues

o link da nota acima: http://uolpolitica.blog.uol.com.br/

o link para pesquisa dos CPFs no Políticos do Brasil: http://eleicoes.uol.com.br/2008/candidatos/

Nota do blog: pesquise, veja a declaração de bens, basta colocar o nome do seu candidato para ter acesso ao CPF do mesmo.

Rodada sem surpresas

Fora a goleada do NAL sobre o GRE, no GRE-NAL e, de certa forma, o empate do Atlético com o Figueirense, a rodada foi repleta de resultados previsíveis.

Pois não é nenhuma surpresa os 3 a 0 do Goiás sobre o Vitória,

Muito menos a vitória do Flamengo sobre o Sport, no Maracanã. O sufoco que não era esperado;
Também não é surpresa a derrota do frágil Vasco para o Ipatinga, jogando no Ipatingão;

Os empates nos clássicos paulista (Lusa x Santos), ATLE-TIBA e FLU-BOTA são totalmente normais;

Assim como a vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro. O tricolor, aliás, maior algoz da Raposa na história do Brasileirão;

Mas o empate mais comemorado, talvez seja o do Recife. Comemorado pelo Palmeiras, que com o 0 a 0 fora de casa, frente ao Náutico, finalmente alcançou o topo da tabela.

Detalhe:
Piada que rola no Sul, que me foi contada em Ituiutaba, por um repórter da rádio Universitária, de Pelotas, que cobria a partida entre Ituiutaba e Brasil:
“O Grêmio é como uma tartaruga em cima de um poste. Ninguém sabe como ela chegou lá em cima, mas tem certeza que vai despencar.”

Dito e feito.

Campeonato Mineiro 2009

Daqui a pouco acontecerá na sede da FMF a reunião do Conselho Técnico do Campeonato Mineiro 2009.

Os doze representantes dos clubes na elite do futebol mineiro se reunirão para definir a fórmula de disputa da competição no próximo ano e a chapa deverá esquentar para os lados da Avenida Barbacena.

O Villa Nova lidera um movimento para que seja mudada a fórmula de disputa, utilizando todas as 26 datas disponibilizadas pela CBF no calendário para os campeonatos regionais.

O presidente do Leão do Bonfim se diz confiante e acredita que contará com o apoio da maioria dos clubes do interior e, quem sabe, do Atlético.

Mas o sistema de votação é por “peso”. Cada time tem um determinado número de votos, de acordo com a colocação no Mineiro deste ano. O Cruzeiro, campeão, terá 12 votos, o Atlético, 11, Ituiutaba 10, assim sucessivamente até o Uberlândia, segundo colocado no Módulo II, que terá 1 voto.

Segundo informações, Cruzeiro, Atlético, Ituiutaba e Rio Branco são contra a mudança da fórmula de disputa.

Os dois da capital, pelo prejuízo causado com jogos quarta e domingo e viagens desgastantes em um estado tão grande.

As equipes do interior também não querem fazer viagens em um espaço tão curto de tempo porque, na maioria das vezes, cortam o estado de ônibus e, além do desgate e custo das viagens, a parte técnica ficaria comprometida.

Se os quatro times que não querem a mudança permanecerem com este pensamento, somarão 39 votos. Os outros oito clubes também somarão 39 votos.

Está formado o impasse.

Alguns tentarão mudar a cabeça dos outros e, certamente, reclamações surgiraão.

Principalmente se ninguém mudar o voto e a FMF tiver que resolver no voto de minerva.
Este arbitral promete ser polêmico.

Três frases sobre os jogos de ontem

O Flamengo fez o que toda equipe que joga em casa tem que fazer, lutou até o fim e foi premiado com uma bela virada.

O Goiás mais uma vez faz um returno espetacular e premia outro excelente trabalho do Hélio dos Anjos.

O Atlético conseguiu a façanha de, jogando em casa, não vencer uma equipe que vinha de seis derrotas seguidas e, para piorar, não teve competência de marcar um gol sequer na pior defesa da competição.

Simples assim.

Da série Jogos Perdidos

A Taça Minas Gerais é mais um torneio perdido no futebol brasileiro.

Daqueles sem os holofotes da mídia ou grande presença de torcida.

Ressuscitado pela FMF em 2003, a competição garante ao campeão uma vaga na Copa do Brasil do ano posterior.

Em tese, o único atrativo da competição.

Mas alguns clubes usam a Taça Minas para preparar o elenco para a disputa do Mineiro do ano seguinte e tentar não fazer feio.

Por isso, muitas vezes, os times são jovens e inexperientes.

Este ano, a Taça foi esvaziada. Apenas seis equipes disputam a competição e, dessas, quatro se classificam para a fase seguinte, que é disputada no sistema da mata-mata.

Ou seja, basta não ir muito mal que a vaga para o “pega pra capar”está garantida.

Ontem jogaram Uberlândia e Villa Nova, times tradicionais que já venceram a Segunda Divisão do Brasil, no belíssimo e sempre vazio Parque do Sabiá.

Jogo fraquíssimo.

Nem falta os jogadores fizeram, tanto que o árbitro Joel Tolentino praticamente não utilizou o spray para marcação da barreira.

Gols aconteceram, três.

Dois para os donos da casa, um para o Leão do Bonfim.

O Villa Nova tenta na Taça Minas Gerais conseguir um título no Centenário do clube.

Mas está em último lugar, praticamente desclassificado.

Ah, esses centenários!!!

Abaixo, fotos da partida.

Imagem do belo Parque do Sabiá

O centenário Villa Nova

O Uberlândia, com a camisa da famigerada Timemania

Jogo duro... de assistir. Este 8 é o Batista, mais uma das eternas promessas do Galo

O 1 tempo terminou assim...

...e o jogo assim

para alegria da pequena torcida no estádio

Quatro clássico estaduais na rodada

Amanhã, sempre às 18h20, três partidas.

No Serra Dourada o Goiás, que só sobe, recebe o Vitória que está sempre ali, entre o 4º e o 7º lugares.

No Maracanã, o encontro de rubro-negros. O Flamengo, que foi o time que mais subiu na classificação na rodada passada (do 7º para o 4º), joga contra o Sport.

No Mineirão, o Atlético tenta mais uma vitória em casa, contra o Figueirense e sua terrível defesa, para finalmente respirar. O Galo não subirá nem descerá na tabela, mas com os jogos de outubro que se aproximam para o alvinegro mineiro, vencer é fundamental. Resta saber se o instável ataque atleticano passará pela péssima defesa catarinense.

No domingo, às 16h, o destaque é São Paulo e Cruzeiro. Uma vitória mineira pode deixar o time celeste a um ponto do líder, um triunfo paulista faz o tricolor empatar em pontos com o rival de Minas.

No Ipatingão, jogo dramático entre Ipatinga e Vasco. Vitória mineira pode jogar o time da Colina para a lanterna.

Tem também Náutico e Palmeiras, nos Aflitos. Mesmo assim o Porco é favorito e pode finalmente alcançar a liderança.

E o Coritiba faz o clássico paranaense com o Atlético. O Coxa, 8º lugar, a três pontos do G4, e o Furacão, 16º colocado, apenas um ponto acima do G4 do mal.

Às 18h10, três clássicos:

O Inter recebe o Grêmio. Nenhum gremista quer pensar em perder a liderança justamente no GRE-NAL. Os colorados não sonham com outra coisa.

Pensamento parecido para o clássico vovô. O Botafogo não pensa em outra coisa senão voltar ao G4 afundando ainda mais o Flu.

E Santos e Portuguesa fazem o clássico dos desesperados. A Lusa vencendo empata em pontos com o Peixe. Um triunfo santista faz o time do litoral colocar a cabeça pra fora d’água. Peixe com a cabeça fora d'água?

Palpites: Goiás, Flamengo, Galo, São Paulo, Ipatinga, Palmeiras, empate, empate, Botafogo e Santos

Perguntas Mineiras IV

Por que será que após Alexandre Kalil ter anunciado que concorreria à presidência do Atlético, não se falou mais na marcação das eleições no clube?

Qual será o motivo dessa reunião que acontecerá no próximo dia 02 de outubro?

Em breve, neste espaço, matérias da época em que o Sr. Afonso Paulino era presidente do clube.

Dunga convocou a Seleção

Boas novidades aliadas com a teimosia de sempre. Ou, como sugere o Juca Kfouri, se não for teimosia, entenda como outra coisa pior. Daquelas atitudes que só tem quem insiste no erro...
As boas novidades são a volta de Kaká e a convocação do Mancini.

Isso mesmo, aquele que eu e toda a torcida atleticana cansamos de vaiar no Mineirão e Independência.

Mas naquela época era para ser vaiado mesmo. Na Itália, encontrou a posição certa.

Gostei também da volta do zagueiro Alex.

As teimosias são a reconvocação do Doni, acho que só o Dunga para gostar dele.

Kleber ter sido convocado, mesmo em péssima fase, também não dá para entender.

Uma curiosidade é que o Manchester City, time médio da Inglaterra, tem três convocados na seleção: Elano e os atacantes Robinho e Jô. É, ao lado da Inter(ITA), o time que mais cedeu jogadores. Os da Inter: Julio Cesar, Maicon e Mancini.

E viva o povo brasileiro!

Mais de 70% da população brasileira quer jornalista com diploma

A pesquisa de opinião nacional FENAJ/Sensus, divulgada ontem (22), em Brasília, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), registra que a grande maioria da população brasileira é a favor da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Dos dois mil entrevistados em todo Brasil, 74,3% se disseram a favor do diploma, 13,9% contra e 11,7% não souberam ou não responderam.

Os dados foram muito comemorados pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e pelos sindicatos de jornalistas. Para o presidente da FENAJ, Sergio Murillo de Andrade, este é melhor apoio que a campanha poderia obter e o resultado da pesquisa renova as forças dos que estão lutando pela regulamentação profissional. "Esses números da pesquisa FENAJ/Sensus mostram que a população brasileira tem a real dimensão da importância do jornalismo para o País e que quer receber informações de qualidade, apuradas por jornalistas formados".

Murillo afirmou, também, que esses dados ficam ainda mais importantes com a proximidade da votação da exigência do diploma pelo STF e espera que ministros percebam o desejo da sociedade. "O STF tem a chance de mostrar à população que anda junto com seus anseios, reconhecendo que jornalismo precisa ser feito por profissionais com formação teórica, técnica e ética e que o jornalismo independente e plural é condição indispensável para a verdadeira democracia".

A Pesquisa FENAJ/Sensus quis saber, também, o que a população acha da criação do Conselho Federal dos Jornalistas. Para a pergunta: o sr. (a) acha que deveria ou não deveria ser criado um Conselho Federal dos Jornalistas, para a regulamentação do exercício da profissão no País – como as OAB's para os Advogados e os CREA's para os Engenheiros, o resultado foi que 74,8 % acham que o Conselho deveria ser criado, 8,3% que não deveria ser criado, para 6,5% depende e 10,4% não sabem ou não responderam.

A última pergunta relacionada ao tema foi sobre a credibilidade das notícias. Parte dos entrevistados, 42,7%, disseram que acreditam nas notícias que lêem, ouvem ou assistem, 12,2% que não acreditam, 41,6% que acreditam parcialmente e 3,5% não sabem ou não responderam.

A Pesquisa foi realizada de 15 a 19 de setembro, com dois mil questionários aplicados em cinco regiões brasileiras e 24 estados, com sorteio aleatório de 136 municípios pelo método da Probabilidade Proporcional ao Tamanho – PPT. A margem de erro é de mais ou menos 3%.

Fonte: FENAJ e SJPMG

Artigo para o jornal Voz do Caraça (Stª.Bárbara e região)

Já decidiu seu voto?

Rivelle Nunes

Amigo leitor e paciente leitora, em quem você votou para vereador há quatro anos? Seu voto ajudou com que ele se elegesse? E, caso ele tenha ocupado nesses quatro anos uma cadeira no legislativo municipal, você acompanhou o trabalho do seu candidato? Quais projetos ele apresentou para o bem estar da cidade? Ele fiscalizou a administração da prefeitura? O que os vereadores da cidade fizeram pela educação, saúde, transporte, etc.

As eleições municipais chamam a atenção do cidadão porque ele se sente parte ativa do pleito, pois tem contato direto com os candidatos. Aquele que pede um voto de confiança pode ser seu vizinho, seu colega de trabalho, amigo de longa data ou apenas conhecido. Tem também aquele que nunca lhe cumprimentou, mas que, por precisar do seu voto na urna, dá tapinhas nas costas, aperta a mão e senta para um “dedinho” de prosa. Cuidado com esse candidato.

Eleitor, não venda seu voto. Ele pode custar caro. Não troque o seu direito de cobrar uma cidade melhor por uma cesta básica, uma caixa de remédios ou um carro para levar o seu parente para exames na capital. Não é esse o papel do vereador. Aquele que ocupar uma cadeira na Câmara Municipal tem o dever de fiscalizar a administração municipal, apresentar leis e projetos para a cidade. O vereador tem a responsabilidade de fiscalizar a aplicação do dinheiro público, oriundo dos impostos que você paga.

Não é papel de um vereador praticar o assistencialismo e fornecer migalhas. Essas migalhas poderão virar contra você. É óbvio que a população de menor poder aquisitivo merece total atenção do poder público, seja do executivo ou legislativo, municipal, estadual ou federal. Mas é obrigação da prefeitura prestar serviços nas áreas de saúde, educação, saneamento básico. Para isso existem as secretarias municipais, que devem ajudar a população e construir uma cidade digna.

Portanto, pesquise sobre a vida do seu candidato. Se ele já está na política, procure saber sobre o seu passado, se é uma pessoa idônea e digna de representá-lo. Verifique sobre sua vida como cidadão, empresário, comerciante, funcionário público, etc. Ouça atentamente os seus projetos, suas idéias para a melhoria da cidade. Procure se informar sobre a capacidade intelectual, cultural e política de quem quer te representar. Não deposite confiança em um analfabeto político. Como diz a propaganda, quatro anos é muito tempo. Você não quer passar esse tempo todo arrependido, não é mesmo? Ou quer?

Sábio

Foto: www.uol.com.br/millor

"Uma imagem vale mais que mil palavras? Então tente dizer isso com uma imagem." Millôr Fernandes

Brasileirão vai se definindo

O G4 tem um velho conhecido de volta, o Flamengo, que passou pelo Ipatinga, por 1 a 0, no Maracanã.

O time do Vale do Aço, que sonhava em sair do rebaixamento, voltou ao lugar que mais ocupou nas 25 rodadas anteriores, a lanterna.

O Palmeiras fez o dever de casa e venceu o Vasco, que segue na zona do rebaixamento, por 2 a 0. O time dirigido pelo Luxa a cada rodada se aproxima mais do Grêmio, que apenas empatou com o Atlético/PR, por 0 a 0. Passar parece ser questão de tempo.

O outro jogo sem gols foi no disputado Sport e São Paulo, na Ilha do Retiro. O time da casa insistia em falhar na defesa, mas o tricolor não soube marcar.

Se faltaram gols no Recife, sobraram em Floripa. 4 a 3 para o Cruzeiro que volta a mostrar força fora de casa. Os mineiros fizeram 1 a 0, 2 a 1, sofreram a virada para 2 a 3 mas reagiram fazendo mais dois gols. O Figueira segue em queda livre e já levou impressionantes 55 gols em 26 partidas.

Quem parece ter chegado ao limite foi o Botafogo que perdeu para a Lusa, por 3 a 1, de virada. Os cariocas perderam a vaga no G4 justamente para o rival Flamengo. A Portuguesa subiu duas posições, mas segue no rebaixamento.

No Beira Rio, o Inter passou pelo Vitória com um gol solitário de Alex. O rubro-negro caiu duas posições, o colorado segue na mesma 11ª colocação.

Do Inter, 11º ao Vasco, 17º, ninguém mudou de posição na tabela, mas a briga pelo título a cada rodada fica mais definida entre quatro, no máximo cinco, candidatos.

Viradas e goleada

13 gols em 3 jogos.

4,33 de média, uma goleada e três viradas nos outros dois jogos.

No Cerrado, quando o Santos acordou já estava perdendo por 3 a o para o Goiás que dirigido pelo bom Hélio dos Anjos sobe na tabela. Já está em quinto lugar, pelo menos até amanhã. Venceu tranqüilo, por 4 a 1, e o Santos volta a correr perigo.

No Maraca, duas viradas. O Coritiba saiu na frente, com Carlinhos Paraíba, levou o empate e a virada, com Washington.

Dorival deu bronca no intervalo, o time acordou e o excelente atacante Keirrison virou de novo. 3 a 2 e o Coxa sobe de novo na tabela.

O Náutico saiu na frente no Mineirão, contra o Galo, com Ruy dedicando gol a Sorin, hoje no Cruzeiro, após falha do fraco Edson.

Mas os 12 mil atleticanos na Pampulha viarm Renan Oliveira empatar no 1ºtempo e Vinícius virar no segundo.

O Galo respira e no momento sonha mais com Sul-Americana do que pensa em rebaixamento.

Rodada sem grandes jogos... aparentemente

Se olharmos os confrontos, a rodada do final de semana do Brasileirão não tem nenhuma partida de encher os olhos.

A partida mais atrativa é justamente o único clássico da rodada, entre Palmeiras e Vasco. Os dois fizeram uma prévia na quarta-feira, pela Sul-Americana, quando os paulistas levaram a melhor e derrubaram o técnico Tita. Renato Gaúcho assumiu e ele parece entrar na lista de técnicos rotativos no Rio. Lista que já contou com Carlinhos, Antônio Lopes, Joel Santana, Alcir Portela, Lazaroni...

Jogo perfeito para o Palmeiras assumir a liderança.

Para isso, precisa contar com o tropeço do líder Grêmio, na Arena, contra o Atlético/PR. Os gaúchos precisam provar que tem time para ser campeão, os paranaenses tentam ficar um pouco mais longe da zona da degola.

Amanhã, teremos três jogos:

Goiás e Santos, que fazem boa campanha no returno se enfrentam no Serra Dourada;

O Fluminense que voltou a figurar entre os rebaixados recebe o razoável Coritiba, no Maracanã;

E o Galo em crise e sem presidente recebe o Náutico, no Mineirão. Com a renuncia do ZIza, a promessa é de casa cheia. Pelo menos bem mais cheia do que nas últimas partidas do alvinegro em casa. Jogo complicado pro alvinegro que, se não vencer, pode começar a fazer as contas para escapar do rebaixamento.

No domingo, além dos jogos já citados, o São Paulo vai a Recife enfrentar o Sport. Ano passado, na Ilha do Retiro, o tricolor praticamente consolidou o título após vencer o Leão em seus domínios. A história agora poderá ser bem diferente.

A lanterna Portuguesa pega um Botafogo mordido pela derrota da última rodada. Boa chance para os cariocas mostrarem que tem garrafa vazia pra vender.

O Figueirense, rei das goleadas sofridas, tem jogo encardido contra o Cruzeiro, que só pode pensar em vitória se ainda quiser brigar pelo título.

O Internacional pode dar um salto na classificação, caso passe pelo Vitória. Os baianos podem até mesmo entrar no G4.

E, por último, o Flamengo recebe o Ipatinga. Os mineiros tem a primeira e real chance de deixar a zona do rebaixamento.

Palpites: Palmeiras, Grêmio, empate, empate, Galo, Sport, Botafogo, Cruzeiro , Inter e Flamengo

Clube à deriva

Mais uma vez o Atlético está sem comandante.

O que a maioria da torcida atleticana sonhava e este blog duvidava, acabou acontecendo.

Ziza Valadares renunciou à presidência do clube que ganhou no voto, em janeiro de 2007, com esmagadora maioria de apoio dos conselheiros.

Conselho este que, segundo o ex-presidente, é formado por alguns membros que orquestraram ataques à sua pessoa e ameaçou sua família.

Ziza errou muito quando não poderia. No ano do Centenário, e mesmo antes, se cercou de incompetentes no carro-chefe do clube, o futebol. Beto Arantes por mais boa vontade que tivesse, não é do ramo. Alexandre Faria não tem a mínima capacidade de tratar de contratações para um time da grandeza do Atlético. Sem contar Hissa Moisés...

Outro “problema” do ex-presidente foi não ter dinheiro para colocar dentro do Atlético e prometer demais a uma torcida tão sofrida. Aí, relembrando sua face de político.

Ninguém quer assumir o clube. Renato Salvador e Gil César já disseram não, mesmo caminho que deverá ser tomado por Ronaldo Vasconcelos, envolvido com as eleições municipais.

Roberto Vasconcelos, que segundo Ziza era um vice-presidente com quem não tinha boas relações, não creio que se sente na cadeira agora vazia.

João Batista Ardizone seria o próximo na linha de sucessão, mas o caminho que deverá tomar é marcar novas eleições para um mandato tampão, como já aconteceu outras vezes em um passado não tão remoto.

O buraco que Alexandre Kalil um dia afirmou que nunca seria capaz de engolir o Atlético a cada dia, ano e presidente aumenta de tamanho.

Creio que novamente é o momento para mudanças radicais, caras novas e determinadas a reerguer o Atlético. Chega desses nomes que há anos comandam o clube apenas se alternando no poder e nas lambanças.

A crise parece ser maior do que no ano do rebaixamento. Política, com o barril de pólvoras que mais uma vez se tornou o clube e técnica porque o time não tem qualidade técnica. Sem falar moral, porque o Galo, mais uma vez, vira chacota nacional com a renuncia do seu chefe maior.

Prato cheio para os que gostam de apagar fogo com gasolina, um banquete para os adversários.

Ele está de volta

Fábio Junior está de volta ao futebol brasileiro.

O atacante, que chegou a ser comparado com Ronaldo Fenômeno, quando surgiu no Cruzeiro, há 10 anos, vai defender o Bahia na Série B.

O jogador está com 31 anos e surge como a esperança do tricolor da boa terra para a reação em busca da vaga na elite.

Fábio Junior surgiu no Democrata/GV e foi contratado pelo Cruzeiro. Na final do Campeonato Mineiro de 1998, explodiu para o futebol marcando três gols na primeira partida da decisão, contra o Atlético. A boa campanha na Copa do Brasil, Brasileiro e Mercosul, quando os celestes foram vice-campeões em todas, rendeu à jovem promessa uma transeferência milionária para a Roma, da Itália.

O Cruzeiro conseguiu vendê-lo por 15 milhões de dolares, mais que o dobro da transferÊncia de Ronaldo para o PSV.

Na Europa, o cisne virou patinho feio.

O projeto de craque não rendeu e, em 2001, voltou ao Brasil para defender o Palmeiras que o repassou no ano seguinte ao Cruzeiro.

Do time da Toca, Fábio Junior voltou à Europa, em Portugal, no Vitória Guimarães.

Em 2003, o Atlético o contratou para brigar com Guilherme pela posição de titular.

Desnecessário dizer o fiasco da participação dele no time atleticano.

Do Galo, Fábio Junior foi para o Kashima, no Japão e retornou ao Galo no mesmo ano de 2004.

Depois, peregrinou pelo futebol dos Emirados Árabes, da Alemanha e de Israel, onde era RESERVA.

Isso mesmo, reserva do poderoso Hapoel Tel Aviv.

O site oficial do Bahia o apresenta como "Centro-avante" nato.

Para quem tinha Galvão... Fábio Junior é rei.

Torero

O post anterior a este mereceu um comentário do jornalista e escritor José Roberto Torero, no seu blog do UOL. O link está aqui

O BÔA

Ituiutaba é uma cidade à margem do futebol em Minas Gerais, esquecida pelos órgãos de imprensa da capital.

Distante 640km de BH, a cidade é mais próxima de Goiânia e Brasília, por exemplo, do que da capital mineira. Coisas de um estado gigante em território. Se essas capitais tivessem um futebol forte, desnecessário dizer que os moradores seriam adeptos dos clubes do Centro-Oeste, assim como acontece com Juiz de Fora, por exemplo, que respira futebol carioca.

A população de Ituiutaba tem grande paixão clubística principalmente por equipes de São Paulo. Eu estava na cidade no dia da decisão da Libertadores 2006, entre Inter e São Paulo, e os bares estavam lotados de são-paulinos, corintianos e palmeirense, estes últimos como bons secadores.

Mas há um grande números de apaixonados pelo Ituiutaba Esporte, o BÔA, como chamam carinhosamente o tricolor da cidade. "BÔA", vem de Boa Vontade, nome do clube quando foi fundado.

A estrutura da equipe é modesta, mas levada na mão de ferro pelos dedicados irmãos Moraes. Rone, o presidente e Roberto, diretor de futebol, dão a vida pelo clube. Há ainda na retaguarda mais dois Moraes, Rildo e Roni.

No time não tem figurão que se segure na equipe se não quiser mostrar profissionalismo. Jogadores que atuaram por grandes clubes passaram por lá e, se acharam que teriam vida boa no BÔA, por serem mais conhecidos, se enganaram. Assim foi recentemente com um goleiro do Cruzeiro que lá esteve e se julgou no direito de cobrar a titularidade. Mandaram o guarda metas procurar o caminho de volta na BR 365.

Desde que subiu para o Módulo I do futebol mineiro, em 2004, o Ituiutaba mantém uma impressionante regularidade, difícil para as equipes modestas do interior. Em 2005, ficaram em sexto lugar e ganharam o direito de disputar a Série C daquele ano. O time caiu na segunda fase.

No ano seguinte, o BÔA foi o quinto colocado e voltou à terceira divisão nacional, saindo novamente na segunda fase. Em 2007, a pior participação na elite mineira. O time ficou várias partidas sem vencer, terminou em 9º lugar, mas não correu risco de rebaixamento na última rodada.

Naquele ano, em novembro, a maior glória do clube do Pontal do Triângulo. O Ituiutaba Esporte se sagrou campeão da Taça Minas Gerais, sofrendo apenas duas derrotas em 14 jogos e após dois empates e uma emocionante disputa de pênaltis na decisão, contra o Tupi. O regulamento previa que o clube campeão poderia optar pela Série C ou Copa do Brasil no ano seguinte. Numa decisão contestada por muitos, a diretoria do BÔA optou pela Copa do Brasil. O pensamento era que o time teria nova chance de buscar a vaga na terceira divisão, no Campeonato Mineiro deste ano.

Os acontecimentos mostraram que a decisão foi correta. O time se classificou pela primeira vez para as semifinais do Mineiro, derrotando rivais fortes como o Ipatinga, Democrata/GV e empatando com o Cruzeiro, na Fazendinha. Nas semifinais, uma partida história. Um 4 a 4 contra o Cruzeiro, no Mineirão, após estar em desvantagem de 4 a 1. A equipe chegou a sair na frente na segunda partida, mas a força do Cruzeiro, que viria a ser campeão, prevaleceu e os celestes venceram por 3 a 1. Muitos na cidade afirmam que a disputa do título do estadual foi entre Cruzeiro e BÔA, visto a facilidade com que o Cruzeiro passou pelo Atlético na decisão.

O segundo semestre deste ano reservou ao Ituiutaba novamente a disputa da Série C. O time ficou invicto doze partidas – duas fases – avançou para a terceira etapa, feito que equipes tradicionais como Remo, América/MG, Santa Cruz não alcançaram. O melhor foi que com a ótima campanha o clube se classificou, no mínimo, para a nova Série C, em 2009, com a participação de 20 clubes e a CBF ajudando nas despesas.


A grande imprensa esportiva mineira reserva tão pouco espaço para o futebol do Triângulo Mineiro que comentaristas afirmavam que o atual treinador da equipe na Série C é Nedo Xavier, que saiu após o Campeonato Mineiro. Não se preocupam em pesquisar sobre o clube.

Na atual fase da Série C, o time não vem bem, mas muitos já estão orgulhosos pela classificação para a Série C/2009. Outros sonham com a glória maior, o avanço à Série B do próximo ano. A derrota para o Guarani/SP, ontem, por 2 a 1, foi inesperada. Agora, o time tem que vencer pelo menos três das quatro partidas para avançar para o octogonal final.

Que não duvidem da força do BÔA, principalmente na Fazendinha, onde o clube ainda tem duas partidas. Já estive diversas vezes na cidade a trabalho e ontem foi apenas a terceira derrota que vi do BÔA em seu caldeirão.

Sobre a Fazedinha e as reformas que estão sendo feitas no estádio, um capítulo a parte, quem sabe na próxima semana. Abaixo, algumas fotos de ontem.

O time em campo. Tantos mascotes que quase não se identifica os jogadores

A Torcida Organizada Avalanche Tricolor, motor do time

O volante Kiko (5) foi ouvir a preleção... que o técnico do Guarani dava ao seu atleta

Arquibancadas da Fazendinha

Bugrinos também estiveram presentes

Suposições e constatações

Restam 13 rodadas para o final do Brasileiro.

Se olharmos a tabela de classificação veremos dois blocos. O primeiro, do Grêmio (49) ao outro gaúcho, Inter (36), em 11º lugar. Mas isso, na minha opinião, não quer dizer que estes onze melhores lutarão pelo título.

O caneco será disputado por Grêmio, Palmeiras (meu favorito), Cruzeiro, Botafogo e São Paulo. Sete pontos separam o tricolor paulista, quinto colocado do gaúcho, ainda líder, (49 a 42).

Se na minha opinião disputarão o título, seguindo a lógica ficarão com as vagas na Libertadores, sobrando uma equipe.

Esta quinta equipe que ficará fora da competição mais importante da América do Sul deverá abrir a lista dos classificados para a Sul-Americana, que terá mais sete equipes. Para mim, exatamente as que hoje ocupam as vagas entre a quinta e 11ª posição, mais um. Este um, hoje, é o Atlético (30), na 12ª posição.

E exatamente do Atlético (30) até a nova lanterna Portuguesa brigarão para não cair. E será uma briga de foice no escuro. Nove equipes com direito a uma vaga na Sul-Americana, quatro que se salvarão e quatro que cairão.

Lembrando que nas nove piores posições do campeonato há quatro grandes – Atlético, Santos, Vasco e Fluminense – além do Náutico, Figueirense, Atlético/PR, Ipatinga e Lusa.

O Ipatinga nitidamente melhorou com Márcio Bittencourt;

A Lusa parece não ter forças para reagir;

O Figueirense continua levando goleadas e mandou mais um treinador embora;

O Atlético tem que vencer as duas próximas partidas de setembro porque terá um outubro terrível; enfrenta Palmeiras, Flamengo e Coritiba fora de casa, tem o clássico com o Cruzeiro e o Inter no Mineirão;

O Atlético/PR respirou, mas foi uma vitória sobre a Portuguesa, nada a comemorar;

E o futebol do RJ não quer nem imaginar dois cariocas na Série B em 2009.

Rodada de grandes clássicos

Quatro jogos entre grandes clubes do Brasil, um jogo caseiro, várias partidas com disputa direta por posição. Será esta a rodada do Brasileirão, que volta após a boa vitória do Brasil, contra o Chile e a decepção, contra os bolivianos.

Amanhã, três jogos:

O líder Grêmio tenta manter a vantagem sobre os concorrentes, recebendo o Goiás, no Olímpico. O time do Cerrado já aprontou jogando fora de casa e tirou pontos do vice-líder Cruzeiro. Uma vitória dos esmeraldinos coloca fogo no campeonato.

O jogo dos desesperados da rodada acontece na Baixada, onde o Atlético/PR, 18º colocado, recebe a Portuguesa, vice-lanterna.

E em Minas Gerais, o Ipatinga tem mais uma chance de deixar a lanterna. Para isso, tem que vencer o Atlético, no Ipatingão. Estádio onde o Galo tem aproveitamento de mais de 73%, mas que não vence ou faz gol há quatro partidas. Uma delas, inclusive, contra o próprio Ipatinga, pelo Mineiro, quando foi derrotado, por 1 a 0.

No domingo, quatro jogaços:

No Mineirão, briga na parte de cima. Cruzeiro e Palmeiras disputam o direito de tentar encostar no Grêmio. Segundo e terceiro colocados, ambos com 43 pontos, 13 vitórias, quatro empates e sete derrotas. Vai sair faísca na Pampulha.

Só um pouco menos importante é o encontro do 5º, Flamengo, com o 6º, São Paulo, no Morumbi.

O outro jogo das 16 horas será entre Náutico e Vasco. Os dois também disputam ponto a ponto uma posição na tabela. Os cariocas, em 14º e os pernambucanos, um posto abaixo.

Santos e Fluminense é o outro clássico Rio/São Paulo do fim de semana. Os dois tentam tirar a corda do pescoço. O Peixe deixou a zona de rebaixamento, mas uma derrota para o rival carioca leva o time de volta ao inferno.

Para encerrar os clássico, tem Botafogo e Inter, no Engenhão. Os cariocas que podem até mesmo se tornar vice-líder contra o instável e incompreensível Internacional.

Vitória e Coritiba, também, só para variar, disputam uma posição. Rubro-negros em sétimo, coxas-brancas em oitavo, ambos com 37 pontos.

Muitas à vista na classificação? Saberemos domingo.

Ah, os palpites: Grêmio, Atlético/PR, empate, Cruzeiro, São Paulo, empate, Santos, empate, Botafogo e Coritiba

Futebol super star

As desculpas não colam mais, são sempre as mesmas.

O adversário jogou fechado, pouco tempo para entrosamento, não faltou vontade nem raça;

Vamos esquecer os resultados. Deixemos de lado a derrota para a Venezuela, nos EUA, a vitória sobre o Chile, no último domingo; apague da memória o 0 a 0 de ontem.

Analisemos o futebol do time do Dunga. A seleção jogou bem contra o Chile. Com vontade, rangendo os dentes, marcando forte e usando com inteligência os contra-ataques proporcionados por um empolgado Chile. Assim, o talento apareceu, os gols sairam e todos, torcida, jogadores, imprensa e CBF ficaram felizes... por três dias.

Veio a Bolívia, pior seleção da América do Sul que levou cinco da Venezuela, quatro do Uruguai, três do Equador. O Lula, o Evo Morales, todos sabiam que a Bolívia jogaria fechada. Mas, pelas declarações dos jogadores, foi uma sacanagem o que os bolivianos fizeram. Não encararam o Brasil de peito aberto, não se abriram para levar três, quatro, cinco... Mas a Bolívia NUNCA encarou o Brasil jogando por aqui e mesmo assim sempre foi saco de pancadas.

O que faltou foi futebol coletivo, vontade de ganhar, um ajudar o outro em campo. Mas Robinho, Ronaldinho, Luis Fabiano e CIA preferiram fazer caras e bocas quando erravam. Procuravam as câmeras e se mostravam irritados, colocavam as mãos na cabeça, sorriam sem graça. É esse o futebol dos jogadores brasileiros, super astros intocáveis sem o mínimo de espírito coletivo.

Não se vê na seleção a cobança em campo, a vontade de mudar a tática em campo, uma troca de passes inteligentes. É cada um por si e por seu empresário.

A sensação que fica após partidas como a de ontem, ou até mesmo depois do empate em 0 a 0 com a Argentina é que a frustração das mega estrelas de amarelo fica no vestiário. Hoje é outro dia, mês que vem tem mais e lá vamos nós...

É impensável o Brasil ficar fora da Copa e não acredito que fique mesmo. Mas muita coisa tem que mudar. Dunga tem culpa? Sim, muita, mas não toda. Até acredito que nem na Copa ele chegue. Basta uma derrota... Mas esses intocáveis "deuses" de chuterias devem ser cobrados também. Quando fizeram beicinho, no último domingo, venceram a partida. Não podem ser elogiados, tem que ser cobrados o tempo todo para que o prestígio abaixe e as críticas aconteçam também na Europa.

Pedir amor à camisa é demais, isso não existe no futebol. Mas um pouco de vontade, não faz mal a ninguém.

Para os eleitores de Santa Bárbara e Catas Altas

Texto para o jornal Voz do Caraça, sobre as pesquisas eleitorais em Santa Bárbara e região.

Santa Bárbara e Catas Altas ainda não tiveram pesquisas sobre as eleições

Rivelle Nunes

Durante o período que antecede as eleições, diversos são os boatos sobre a realização de pesquisas eleitorais. Na intenção de enganar os eleitores, correligionários deste ou daquele candidato a tentam passar a informação de que seu candidato está na frente e, geralmente, com larga vantagem.

De acordo com a legislação, qualquer pesquisa eleitoral a partir de 1º de janeiro do ano em que se realizará o pleito, deve ser registrada em cartório. Este registro precisa ser efetuado cinco dias antes da divulgação dos números da pesquisa. Desde 5 de julho é obrigatório também que nas pesquisas sejam citados os nomes de todos os candidatos que tiveram seus registros aceitos para o processo eleitoral. Além disso, o Ministério Público Estadual, os partidos políticos, candidatos e coligações podem impugnar a divulgação dos resultados da pesquisa.

A reportagem do “Voz do Caraça” pesquisou nos cartórios eleitorais de Barão de Cocais e Santa Bárbara – este responsável pelas eleições também em São Gonçalo do Rio Abaixo e Catas Altas – e apenas duas pesquisa foram registradas até o fechamento desta matéria. O Instituto Data Fato, de Itabira, realizou enquete, durante dois dias, com eleitores de Barão de Cocais, sobre a preferência dos cocaienses para a eleição de 5 de outubro. A pesquisa foi registrada na 22ª zona eleitoral, em 27 de agosto. Em Santa Bárbara, houve apenas um registro de pesquisa eleitoral. Os números se referem às eleições de São Gonçalo do Rio Abaixo, mas o resultado não havia sido informado à Justiça Eleitoral até o fechamento da matéria. Sobre as eleições para prefeito em Santa Bárbara e Catas Altas, nenhuma pesquisa foi registrada.

Segundo a Assessoria de Imprensa do TRE-MG, a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa entre R$ 53 mil a R$106 mil, sendo responsabilizados penalmente os representantes legais da empresa ou entidade de pesquisa e do órgão que veicular os números. As pesquisas, devidamente registradas, poderão ser divulgadas até o dia das eleições, desde que respeitado o prazo para registro. A famosa pesquisa de boca de urna, realizada no dia das eleições, somente poderão ter o resultado divulgado após o encerramento da votação no município.

O adversário de amanhã

Sete jogos, cinco derrotas, uma vitória, um empate. Oito gols a favor, 20 contra. Este o retrospecto da seleção boliviana que amanhã enfrentará o Brasil, no Engenhão. O artilheiro da seleção do Evo Morales é Marcelo Moreno, ex-Cruzeiro, com três gols. Nas últimas eliminatórias os bolivianos tomaram o posto de saco de pancadas do continente da Venezuela, ficando em último lugar, com apenas 14 pontos.

O time lá do alto do morro tem no retrospecto das atuais eliminatórias sul-americanas placares como 5 a 0, sofridos para o Uruguai, 5 a 3 para a Venezuela (isso mesmo, levou de cinco da Venezuela), além de 3 a 0 para a Argentina. O Paraguai ainda conseguiu perder para este time, por 4 a 2.

Alguém imagina outro resultado amanhã que não seja goleada brasileira na estréia da seleção principal no Estádio João Havelange?

Finalmente, Brasil!

Enfim, uma bela partida da seleção.

Sem tomar conhecimento do estádio lotado e do favoritismo chileno os comandados do Dunga deram um banho de bola em “La Roja”.

Luis Fabiano, Robinho e até mesmo o Diego ditaram o ritmo da seleção e foram os destaques da partida.

2 a 0 no primeiro tempo (Luis Fabiano e Robinho), que poderia ser três, caso Ronaldinho Gaúcho não tivesse desperdiçado um pênalti quando o placar estava 1 a 0.

Partida dura, muitas vezes violenta. Luis Fabiano deixou o cotovelo diversas vezes nos zagueiros chilenos; Kleber foi bem expulso no início da segunda etapa. O bom jogador santista não deslancha com a camisa da seleção.

E Valdivia, “El Mago”, também foi bem expulso, mais uma vez.

Luis Fabiano mostrou que o Brasil parece ter encontrado um novo camisa 9; dois gols e bela atuação.

Notas:

Julio César: Apareceu bem quando foi exigido. Nota 7
Maicon: Os chilenos jogaram muito explorando as subidas do lateral, mas não comprometeu. Nota: 6
Luisão: Jogou firme e sério, como tem que ser: Nota 7
Lucio: No mesmo nível do companheiro. Nota 7
Kleber: Duas faltas duras, dois cartões merecidos. Nota 3
Gilberto Silva: Discreto mas bastante eficiente. Nota 6
Josué: Apareceu bem na distribuição de bolas. Nota 6
Diego: Grande partida, sem se esconder do jogo. Nota 8
Ronaldinho Gaúcho: Ainda fora de forma, foi sacrificado após a expulsão de Kleber. Nota 5,5
Robinho: Destruiu a defesa chilena e marcou um gol. Nota 7
Luis Fabiano: Melhor em campo, dois gols, grande atuação. Nota 8

Entraram:

Juan: Tímido, mas sem comprometer. Nota 5
Elano e Jô: pouco notados S/N

A desequilibrada seleção do Dunga

Julio Cesar chutou o balde. Criticou o Lula simplesmente porque o presidente elogiou o argentino Messi.

Nota do blog: quem não gosta do futebol do Messi?

Para os comandados de Dunga, ouvir elogios ao Messi é um drama sem tamanho.

Foi assim no Mineirão após a partida entre as duas seleções pelas eliminatórias. A torcida mineira aplaudiu o craque argentino quando este foi substituído, único que jogou bola naquela noite.

Jogadores após a partida criticaram a torcida. Disseram que foi desrespeito e infelicidade dos presentes ao estádio.

Julio Cesar que trate de defender, e muito, no próximo domingo e deixe de se sentir dolorido. Critique o governo Lula, a política do ex-sindicalista, os escândalos dos últimos anos, mas não a opinião de um torcedor.

Mas querer que a maioria dos jogadores de futebol entenda ou opine sobre política é pedir demais.

Sobre a seleção no próximo domingo: Sete de setembro, dia da Independência, pode ser a queda do treinador brasileiro. Basta uma derrota e dificilmente se manterá no cargo. Dessa vez ele fez o que todos pediram, escalou um time ofensivo para pegar os chilenos.

Caso o Brasil seja derrotado, dirão que ele escalou mal?

Jornalistas e publicitários, uni-vos

Está no bom blog do Cefas:

Profissão de publicitário não é regulamentada. E quem ganha com isso são os “gênios” de fundo de quintal

O publicitário André Cruz é o co-autor do blog de hoje. Ele mandou e-mail alertando sobre a seguinte questão: “Cefas, já que estamos nos preocupando e enaltecendo tanto o mercado publicitário, com jobs cada vez mais criativos e criteriosos, por que não abordarmos o assunto "Regulamentação da profissão" (que não foi abordado no congresso de São Paulo)?”
E fuzila: “Será que teremos que esperar que o pior aconteça, ou seja, os ícones da publicidade brasileira tenham que sumir para que isso aconteça?”
Concordo plenamente com a posição/reivindicação do André. Mesmo porque, como jornalista, defendo também que só jornalistas, com o devido diploma, exerçam a profissão. Há uma corrente a favor de que qualquer pessoa pode ser contratada por um veículo e ser repórter de jornal, de rádio, de TV ou de site jornalístico.

Claro que há pessoas competentes que não têm diploma, e podem ser bons publicitários ou jornalistas. Mas essa exceção não pode determinar a regra. Publicidade e jornalismo são atividades específicas, que exigem preparação específica e, por sua importância social, preparação de alto nível. Se o texto do jornalista for ruim, o jornal perde leitores. Se a campanha desenvolvida pelo publicitário for precária, quem perde é o cliente, e sobra para a agência, que por sua vez perderá o cliente.

Agora, falando especificamente sobre propaganda, é imprescindível o reconhecimento da profissão. E com o devido diploma universitário. Li outro dia o seguinte comentário de um jornalista, no site da Federação Nacional da classe, a Fenaj: “O que teria acontecido aos advogados se os rábulas se insurgissem e não permitissem a regulamentação dos profissionais habilitados para atuar na Justiça? E onde estariam os dentistas, se os protéticos estivessem no lugar deles?

E os professores, para que diploma, se ensinar é um dom?”
Outro comentário no mesmo site, que pode ser adaptado à realidade publicidade: “Ser poeta, pintor, escritor, dispensam a formalidade acadêmica. Jornalista, não. Precisa de técnica, aprendizado específico, formação universitária voltada para a área. Não precisa? Então precisamos ser coerentes - fechar as faculdades de jornalismo, sindicatos, associações, já que a categoria é dispensável”.

Então, gente, passou da hora de se lutar pela regulamentação da profissão de publicitário.
Ou, como ressalta André Cruz, vamos esperar que os feras, os ícones, desapareçam, virem empresários do shopping Oi ou motoristas de táxi, porque o neto do dono da agência, ou o sobrinho de um político ligado ao prefeito ou governador fuçaram e aprenderam Corel e Photoshop? Que geniozinhos, queridinhos do papai ou mamãe ricos, criem agências de fundo de quintal? Sem terem passado pela faculdade, sem terem urrado para pagar a mensalidade de julho ou dezembro, para renovar a matrícula do semestre seguinte?

Sindicato das agências, Associação Mineira de Propaganda e regional mineira da Associação Brasileira de Publicidade, a Abap/MG, estão discutindo e já formatando um encontro mineiro da propaganda. E todos nós, inclusive o André, esperamos que a regulamentação da profissão tenha prioridade total nesse evento.

O link: http://www.eunaotenhonome.com.br/cefas/blog/blogdocefas

Nota do blog: onde eu assino?

Noite azul no Brasileirão

Azul por dois simples motivos:

Nem o mais otimista cruzeirense imaginaria que o time celeste venceria tão fácil o jogo contra o Vasco e contaria com a derrota vergonhosa do Palmeiras para o Sport.

E também o mais fanático gremista torceu, e muito, para a derrota do Palmeiras. Só não imaginava que seria dessa forma.

Em São Januário, o Cruzeiro mandou na partida. Parecia jogar em casa diante de um Vasco que insistia em reclamar da arbitragem. No mesmo lance, três momentos que definiram a partida.

Falta por trás de Jonilson em Ramires. Jogador do Vasco expulso. Falta cobrada, um vascaíno na barreira coloca a mão na bola. Pênalti, gol e Cruzeiro na frente.

Os celestes aumentaram ainda no 1ºtempo, com Ramires.

No Palestra Itália o Sport vencia o Palmeiras, por 1 a 0.

De volta ao Rio, o Vasco tentou reagir com um gol no segundo tempo, marcado por André.

Mas no lance seguinte, aos 25min., a terrível defesa vascaína falhou e Thiago foi obrigado a derrubar Guilherme na área. Pênalti e cartão vemrelho para o goleiro cruzmaltino.

Edmundou assumiu as luvas. Logo ele, que provoca calafrios nos vascaínos quando o assunto é pênalti.

Cobrança perfeita, Cruzeiro 3 a 1 e partida liquidada.

No Palestra, o Palmeiras sofria o segundo e terceiro gols do Sport. Em quatro confrontos no ano o Sport venceu três e empatou um.

Celso Roth deve dormir pensando que o jogo do Grêmio, contra o Flu, sábado, no Maracanã, é o da vida gremista no campeonato. Um triunfo e serão oito pontos de diferença para os dois Palestras.

A foto 3x4 mais cara da história

Está no UOL:

Por R$ 1 mil, Corinthians põe torcedor em camisa; elenco acha caro
Thales Calipo
Em São Paulo

A diretoria do Corinthians planeja inserir o rosto de torcedores na camisa dos jogadores na partida que marcar a volta do time à elite do futebol nacional. Para isso, os interessados em ter o rosto no uniforme alvinegro deverão pagar R$ 1 mil. Apesar de elogiar a nova ação de marketing do clube, os atletas acharam o valor caro para os padrões brasileiros.

"Vai ficar muito bacana e essa é uma iniciativa muito legal. Se eu tivesse condições, eu colocaria a foto, mas a maioria dos torcedores não tem. Quem tiver, no entanto, deveria fazer, pois acho que ficará bonita", afirmou o meia Douglas.

Pelo projeto do clube, serão disponibilizados 400 espaços para inserção de fotos por camisa, sendo que cada uniforme da equipe titular, com exceção do utilizado pelo goleiro, será um projeto distinto. Dessa forma, contando os dez fardamentos que estarão em jogo, o Corinthians ambiciona angariar cerca de R$ 4 milhões.

"A relação da torcida com o time é como a de um casamento. Entendo o torcedor que não quer se associar ao momento de sair da segunda divisão, pois a maioria que falar que esteve na Série A, e não na Série B, mas eu acho que o corintiano não deve apoiar só nos momentos bons, mas também nos ruins. Por isso eu acho que quem tiver condições vai querer participar desta campanha", completou o capitão William.

Apesar de original no futebol, essa ação já foi desenvolvida com sucesso na Fórmula 1. A primeira escuderia a fazer isso foi a Honda. Na seqüência, a Red Bull fez o mesmo e faturou US$ 1 milhão, receita que foi destinada a um fundo que apóia pessoas com lesão na medula.

O link: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/09/04/ult59u169629.jhtm

Nota do blog: Excelente jogada de marketing. Para o torcedor de um grande clube, a saída da Série B dá a sensação de volta por cima. Se a iniciativa for adiante, mesmo cara para os padrões da maioria dos torcedores, será um grande sucesso.

Dois olhando pra cima, um pra baixo, o outro o futuro

O Cruzeiro joga pressionado. Antes perseguidor feroz do líder Grêmio, foi ultrapassado pelo Palmeiras e agora vê os rivais se aproximarem perigosamente. O Fla empatou em pontos, Botafogo e São Paulo estão apenas um atrás, Vitória e Coritiba três. O time sente os desfalques que aparecem por contusões ou suspensões. O Vasco, que não tem nada com isso, mais uma vez tenta se firmar jogando em casa.

O Palmeiras quer continuar na cola do líder encarando o Sport, em casa. Os verdes tentam dar mais motivação ao campeonato não deixando o Grêmio escapar. Uma derrota do Palmeiras, combinada com uma vitória gremista, no sábado, deixará o campeonato mais morno do que já está.

No jogo dos reis do empate... empate

Difícil uma partida do Galo que não seja de baixíssimo índice técnico. O time até sufocou o São Paulo, mas a falta de qualidade é evidente. A pressão sobre o time atrapalha, e muito. Oportunidades de marcar apareceram, mas os jogadores não conseguem fazer gols.

O árbitro prejudicou o Atlético. Apitador inexperiente, atuando pela primeira vez na Série A, justamente em um clássico, com transmissão para todo o Brasil. O pernambucano tremeu.

O São Paulo dificilmente brigará pelo título. O time perdeu peças importantes e vai ser figurante neste fraco campeonato brasileiro.

Marcelinho Paraíba anima o Fla
Mais um gol do novo atacante do Mengo. O time carioca parece que entrou novamente nos eixos, voltou ao G4 com a vitória sobre o Figueirense (3 a 2) e não perde há seis partidas. Quando o artilheiro Josiel entrar no time, o Flamengo voltará a ser forte.

Atlético PR na zona
O Furacão levou outra goleada. Demitiu Mário Sérgio e terá dificuldades para sair da zona da degola. O Goiás, que subiu três posições na última rodada, ganhou mais uma ontem.

O Santos é Kleber Pereira
O Santos continua invicto no returno, ganhou quatro posições e conseguiu sair do rebaixamento. Kléber Pereira faz a diferença e dá esperança de dias melhores para o Peixe.

Para os atleticanos

Blog muito bom que ajuda a resgatar a história do Atlético:

http://100anosgalo.blogspot.com/

O projeto já catalogou diversas súmulas e fichas de ex-jogadores do Atlético, desde a fundação, há cem anos.

Sensacional o trabalho de catalogação.

Quatro jogos da rodada dividida

Nas quatro partidas de hoje, em três os mandantes não podem ser considerados favoritos.

A exceção é Goiás e Atlético/PR. No Serra Dourada e com um time melhor, os esmeraldinos devem atropelar o Furacão. Uma derrota dos paranaenses pode levar o rubro-negro para a zona do rebaixamento.

As outras três partidas, todas as 22h, os visitantes chegam a assustar os donos da casa.

No Mineirão, o instável e frágil Atlético recebe o São Paulo. O Galo não vence o tricolor paulista na Pampulha há mais de 10 anos. O último triunfo foi em 1998. Jogo perigoso para o Atlético. A torcida não gosta nem de pensar em nova goleada em casa no Centenário, mas o São Paulo ainda não triunfou no returno.

Em Florianópolis, o Flamengo, que parece ter entrado nos eixos, encara o Figueirense, uma das piores defesas do Brasileiro. Com um triunfo, o Mengo pode entrar no G4.

Na Vila Belmiro, o Santos recebe o Vitória. O Peixe está invicto no returno, mas em cinco jogos venceu apenas um e empatou os outros quatro. Para o torcedor otimista, um alento, mas o time continua na zona do rebaixamento desde a quinta rodada. Diferente do rubro-negro baiano que figura entre os sete primeiros desde a oitava rodada.

Pedalada errada

Foto no site globo.com

Todos estão dando pitaco, colocarei também minha colher de pau na novela Robinho.

O jogador brasileiro é a exemplificação do futebol moderno, comandado por empresários que somente visam o lucro e não o bem-estar dos seus “pupilos”.t

Robinho caiu do cavalo.

Brigou, esbravejou, fez cara de triste. Sonhava com o Chelsea, tinha pesadelos com Real Madrid e acordou no Manchester City.

Agora surge a notícia que Robinho ameaçou encerrar a carreira caso não fosse negociado. Leia aqui:

Tá bom. Acredite quem quiser...

Vicente Calderón critica a pressão que o jogador brasileiro fez para sair dos merengues...

A mesma pressão que os merengues fizeram com Robinho, quando este jogava pelo Santos.

Pode ser que Robinho arrebente nos próximos meses e se torne sensação da Premier League, mesmo em um time mediano. Tem futebol para isso.

Mas é mais sensato pensar que Robinho ficará em segundo plano em um campeonato que tem Deco, Lampard, Cristiano Ronaldo, Felipão.

Será mero coadjuvante durante seis meses, ou alguém duvida que na próxima janela o brasileiro deixará o City?

Ou sairá para um grande clube europeu.

Ou fará mais uma escala no Brasil, antes de voltar para a prateleira de cima na Europa.

Teoria da Conspiração?

Está no site globo.com

Jornalista garante: Gana entregou o jogo para o Brasil na Copa de 2006
Canadense Declan Hill afirma que jogadores de Gana ganharam R$ 49 mil para perder nas oitavas-de-final

Uma máfia da Malásia que atua no ramo das apostas ajudou o Brasil na Copa do Mundo de 2006. É isso que diz o jornalista e sociólogo canadense Declan Hill em sua tese de doutorado na universidade de Oxford, que foi publicada com o nome “The Fix” (“A manipulação”, em uma tradução livre). Alguns jogadores de Gana teriam recebido US$ 30 mil (cerca de R$ 49 mil) para perder por pelo menos dois gols de diferença para o Brasil, nas oitavas-de-final. O jogo terminou 3 a 0.

Hill levou três anos para concluir sua pesquisa, e nesse tempo diz que presenciou uma negociação entre seu principal informante – um homem a quem ele chama de Lee Chin, que manipularia resultados há 15 anos – e o técnico da seleção sub-17 de Gana, que abordaria os jogadores do time principal de seu país.

- No dia 25 de maio de 2006, Chin mandou eu ir para um restaurante em um shopping de Bangkok, à noite. Ele queria que eu fosse testemunha da negociação sendo fechada. Por que ele deixou que eu fosse? Não faço idéia. Às vezes eu penso que ele encarava meu ceticismo como uma afronta – afirma Hill, em entrevista ao site da revista alemã “Der Spiegel”.

Hill diz que ficou sentado em uma mesa afastada de seu informante, e tentou fazer fotos com seu celular, mas não conseguiu. Chin estava na mesa com dois jovens chineses e um negro alto e forte, que depois ele descobriu ser Abukari Damba, o técnico da seleção sub-17 de Gana, “que tem muito bom trânsito entre os jogadores da seleção principal”. Damab teria acertado com oito jogadores para que o time perdesse por pelo menos dois gols para a Itália, na estréia da Copa. O jogo terminou 2 a 0.

Hill foi à Alemanha e ficou no hotel de Gana para tentar encontrar ohomem que tinha visto em Bangkok, mas não viu nada. Dias antes do jogo contra o Brasil, Chin telefonou para ele e garantiu mais uma vez: a seleção canarinho venceria por pelo menos dois gols de diferença. -

Chin disse que Damba conseguiu o consentimento de oito jogadores de Gana. Alguns dias antes, eu tinha lido no jornal que cada atleta receberia US$20 mil (cerca de R$ 33 mil) por cada vitória na Copa. Perguntei se esse dinheiro e o prestígio não seriam mais importantes. Ele respondeu: ‘a vitória não é 100% certa, mas os meus US$ 30 mil (cerca de R$49 mil) são garantidos’.

A partida terminou 3 a 0, e Hill diz que Gana não buscou o gol com muita vontade.

- Gana jogou como se tivesse de corpo e alma no jogo, mas houve muitos erros idiotas: passes fáceis errados, a defesa não estava muito atenta, o time levou três gols fáceis.

O jornalista disse que se encontrou com o capitão de Gana depois da Copa, Steven Appiah, e que ele confirmou que tinha sido sondado na Alemanha para perder o jogo, mas que não havia aceitado. Além disso, disse que já tinha aceitado dinheiro de apostadores antes, mas para vencer jogos, nunca para perder.

O link: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL745046-9842,00-JORNALISTA+GARANTE+GANA+ENTREGOU+O+JOGO+PARA+O+BRASIL+NA+COPA+DE.html

Nota do blog: se essa teoria fosse sobre as quartas-de-final, na partida em que a França engoliu o Brasil, e venceu por 1 a 0, já seria verdade absoluta, todos acreditariam e brigariam com quem duvidasse.

Quem se lembra da teoria da Copa de 1998?

Nela a Copa de 2006 seria por aqui e blá, blá, bla...

Porém, em se tratando de futebol, não dá para afirmar que é mentira

Mineiros na Série C

Disparado, o América tem mais tradição que o Ituiutaba.

Mas tradição há muito tempo não ganha jogo. A diferença de situação dos dois clubes na Série C é do tamanho da distância entre BH e a cidade no Pontal do Triângulo.

O Bôa se classificou com uma rodada de antecedência para a próxima fase da Série C, tem a melhor campanha da competição, ainda está invicto e, mesmo antes da partida de ontem, contra O Noroeste, já havia assegurado, no mínimo, vaga para a “Nova Série C”, que será disputada por apenas 20 clubes em 2009.

O Coelho, por sua vez, pecou novamente pela inexperiência. Na 1ª fase, ainda se classificou, mas quando enfrentou equipes mais qualificadas, na atual fase, o time mostrou suas fragilidades. Está desclassificado e corre risco de disputar a Série D no ano vem. Só uma combinação de resultados livrará o América de mais esse rebaixamento.

Se lembrarmos que a vaga na competição de direito era do Guarani, de Divinópolis, e não do Coelho, fez-se justiça por linhas tortas.